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Na falta do Whatsapp, celular volta às origens no Brasil

No jardim ao lado de um shopping na avenida Paulista, em São Paulo, a vendedora Camila Lima, 22, está com o celular na orelha, e não nos dedos -na ponta deles-, como é mais comum para ela. Está tentando falar com a mãe, que mora em Ibotirama (BA), a 519 km de Salvador.

Muitas vezes esse contato acontece por WhatsApp, mas, como o app havia sido bloqueado no país cerca de duas horas antes, ela teve de apelar para a ligação -que não conseguiu completar. Eu e o meu irmão moramos aqui em São Paulo. Ela deve estar até agora preocupada.

Lima não usa o aplicativo só para trocar mensagens com a mãe: o horário de trabalho e metas para o dia na loja em que trabalha também são passados por ali.

Com o WhatsApp fora do ar, mais gente como a vendedora teve de voltar às origens do celular: conversar instantaneamente, bate e rebate, quase ao vivo. E não digitar ou mandar uma mensagem de voz, ver aqueles dois pauzinhos azuis se acenderem e depois esperar que o outro lado tenha a compaixão de responder.

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