Atualizada às 17h30Telefônica apresentou um plano de ação com investimento de R$ 70 milhões, que deve ser implementado nos próximos 30 dias, para a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). A proposta foi em resposta à
determinação da Agência, publicada há quatro dias, que obrigou a empresa a suspender a venda do Speedy, além de apresentar um projeto de melhoria no serviço de banda larga.
Entre as medidas adotadas (em 30, 90 e 180 dias), estão melhorias na rede IP, com a troca e instalação de roteadores e equipamentos intermediários e a duplicação da capacidade dos servidores DNS, responsáveis pela conversão das URLS para os endereços IP correspondentes.
A Anatel ainda não divulgou em quanto tempo irá dar seu parecer sobre o plano. A venda do Speedy continua proibida, disse a assessoria da Agência.
O presidente da Telefônica do Brasil, Antonio Carlos Valente, e o presidente da Anatel, Ronaldo Sardemberg,
reuniram-se hoje (26), em Brasília, para a entrega do plano de ações.
"Tenho certeza que a Anatel poderá constatar que o plano é consistente, capaz de restabelecer a confiança de nossos clientes e da sociedade em nosso serviço de banda larga", disse Valente.
O presidente disse ainda que vão melhorar o processo de atendimento, gerenciamento de rede, instalação e manutenção. Segundo ele, só neste ano a empresa investiu R$ 750 milhões na rede do Speedy.
A área técnica da Anatel deve analisar o plano e então produzir um informe que será entregue a Sardemberg. O presidente, por sua vez, encaminhará a análise para o conselho diretor, que emitirá seu parecer.
Determinação da AnatelA Telefônica adiantou em 25 dias o prazo estipulado pela Anatel, com a intenção de retomar as vendas do Speedy o quanto antes, já que desde às 0h de terça-feira (23) a
empresa deixou de oferecer novas assinaturas.
A Anatel determinou em despacho publicado no Diário Oficial da União de segunda-feira (22), que a Telefônica suspendesse a comercialização do Speedy, por tempo indeterminado, e deu um prazo de 30 dias para que a empresa apresentasse um plano de contingência.
A motivação desses atos foram as constantes falhas e interrupções na prestação do serviço, que chegaram a deixar usuários residenciais e corporativos por até 48 horas sem acesso à internet.
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