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24/10/2008 - 07h00 / Atualizada 29/10/2009 - 19h23

Desktops podem ir do "pé-de-boi" ao top de linha, com diferença de R$ 3 mil no preço

SÉRGIO VINÍCIUS | Para o UOL Tecnologia
Reprodução

Resumir um PC, que hoje em dia realiza de tarefas que outrora foram das máquinas de escrever até a reprodução de filmes com qualidade gráfica superior a de televisores, é uma tarefa perigosa. A melhor forma de indicar um computador é delimitar o perfil do usuário, que pode abranger alguns grupos de máquinas e configurações.

Há usuários iniciantes, que usam a máquina para navegar na Internet, ler e-mails e trabalhar com os programas dos pacotes de escritório. Depois deles, estão os intermediários, que utilizam o computador para baixar músicas e ver filmes —além de realizar as mesmas tarefas do iniciante. Tratam-se de usuários que vêem o computador como uma central multimídia, mesmo que acanhada.

Por fim, há o usuário avançado —aquele que utiliza a máquina para jogar games cheios de estripulias gráficas, que trabalha com pesados programas multimídia e que requer muitos recursos da máquina — além, é claro, de realizar o mesmo que os iniciantes e intermediários fazem ao mesmo tempo e de forma multitarefa.

"O que diferencia a performance da máquina são diversos pontos. O processador e a memória RAM comandam a velocidade das respostas. O HD, quando muito cheio, também pode comprometer a velocidade", diz a técnica em hardware Simone Guerreiro. "Para aplicações mais específicas, como rodar games, placas aceleradoras toda fazem a diferença."

Modelos "pé-de-boi" e similares

As opções pé-de-boi de computadores custam a partir de R$ 699 e são dotadas de processador de 2,26 GHz, memória de 256 MB e 32 MB de memória de vídeo, HD de 80 GB e saem de fábrica com Linux e sem monitor. Essa configuração é suficiente para que o usuário iniciante entre na rede, navegue à vontade e ainda use programas de escritório como editor de texto e planilhas. Mas nada além disso.

Para usuários iniciantes que prefiram o Windows Vista, a coisa muda completamente de figura. O "pé-de-boi" em questão vira "patola-de-zebu", já que requer memória de 1 GB (embora a MS recomende 512 MB, as experiências realizadas pela reportagem com o Vista em uma plataforma do tipo não foram bem sucedidas), processador de 1,6 GHz e o mesmo HD de 80 GB.

Por preço médio de R$850, é possível encontrar a configuração que ainda oferece leitor de DVD, mas não monitor para que esses filmes sejam vistos. Monitores de 15 polegadas, LCD, podem ser comprados por cerca de R$ 350.

Desktops medianos

Para usuários medianos, que tratam o PC como um importante centro de entretenimento da casa, modelos com memória a partir de 2 GB e processadores Core 2 Duo 4600 têm boa serventia. É possível abrir diversas aplicações ao mesmo tempo, navegar na Web, assistir a filmes ou ouvir músicas, bater papo online sem que os aplicativos demorem a funcionar ou entre em conflito.

O preço destes equipamentos gira em torno de R$ 1 mil, sem o monitor. Como usuários com o perfil intermediário querem assistir a TV no PC, o ideal é optar por monitores com, no mínimo, 19 polegadas. Por isso, o consumidor irá desembolsar cerca de R$ 600 a mais, para adquirir um LCD.

Máquina de alta performance

Quem quiser realizar o que bem entender na frente do PC, como jogar o game Crysis (um dos mais pesados da história) terá de comprar uma máquina turbinada e que tenha, além de tudo, placas aceleradoras. Boa parte dessas máquinas chega ao mercado com o rótulo de "media center", já que se dispõem a ser a central multimídia da casa.

Nesses casos, opta-se por processador Core 2 Quad, com sistema operacional Windows Vista Home Premium e memória com excelentes 4 GB. Boa parte destes equipamentos tem gráficos via nVidia GeForce 8400 HD com memória dedicada e preço em torno de R$ 3 mil. Normalmente, esses colossos já oferecem monitores de 22 polegadas incluídos no preço.

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