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24/10/2008 - 07h00

Compatibilidade com MP3 é recurso essencial a micro e minisystems

SÉRGIO VINÍCIUS | Para o UOL Tecnologia
Reprodução

A diferença entre minisystems e microsystems pode ser considerada meramente semântica: o primeiro é uma espécie de aumentativo do segundo. De acordo com o gerente de produto de minisystem e home theater da Samsung, Bruno Soares, os minisystems são produtos maiores fisicamente e com mais potência.

"Esses equipamentos são ideais para salas e lugares em que o volume do som é importante ou necessário", analisa. "Já os microsystems são produtos de menor tamanho e com potência inferior, utilizados geralmente em espaços pequenos, em que não há a necessidade de som muito alto, como escritórios e quartos".

Apesar de haver uma linha imaginária que divide micro de mini systems, na prática, não há essa divisória com relação à potência. Ambos são equipamentos de som e podem ser adquiridos de acordo com a necessidade do usuário e não com a nomenclatura.

Para usuários que não têm qualquer equipamento sonoro em suas salas e que gostariam de colocar música no ambiente, o ideal é observar a potência do conjunto sonoro. Equipamentos com potência de 60 W RMS funcionam bem em ambientes pequenos, de 4 m², por exemplo.

Para locais de, digamos, 25 m², e para usuários que querem incomodar os vizinhos, há opções de minisystems de 680 W RMS que garantem o fim da paz dos moradores do prédio.

"É preciso identificar qual será o uso do produto. Se o consumidor for utilizar o aparelho apenas para som ambiente, sem a necessidade de volume muito alto, pode optar por um produto menor e com potência reduzida", diz Soares, da Samsung.

"Porém, se o usuário gosta de ouvir música em volume mais alto, ele deve escolher um produto com maior potência. Potências entre 180 W RMS e 680 W RMS dão conta do recado: a primeira para usuários que querem um bom som sem extrapolar. A segunda, para fanáticos por música em som alto".

Os diferenciais

Além do design dos equipamentos de som, quesito meramente subjetivo, é possível observar alguns diferenciais que podem seduzir o usuário. Aqueles que possuem player portáteis, devem optar por sistemas com entradas USB, de modo que o conjunto de som leia o que está no player portátil ou no pendrive. Outra obrigatoriedade dos equipamentos de som é ter compatibilidade com arquivos musicais em MP3.

"Se a pessoa utiliza muito dispositivos portáteis, como pendrives ou MP3 players, deve procurar produtos com conexão USB ou P2, o auxiliar estéreo.", aponta o executivo da Samsung. "Se o usuário pretende utilizar o aparelho como home theater para o quarto ou para espaços pequenos, deve optar por produtos com DVD e subwoofer."

A cada dia, os PCs se tornam o centro de entretenimento da casa. De forma geral, isso pode canibalizar o espaço aos micro e mini systems. Acoplar caixas de som de boa qualidade aos computadores pode ser uma forma de tornar o PC um minisystem. Entretanto, isso somente é indicado de acordo com a finalidade que o usuário dará ao sistema de som.

"Com um PC, há a possibilidade de armazenar todas as músicas em um mesmo aparelho. Além disso, é possível fazer download de músicas ou até mesmo ver filmes. Porém, para utilizar todo o recurso de um PC como central de som, o usuário deve ter conhecimento técnico e softwares apropriados. Além disso, com este tipo de aparelho há perda em mobilidade", aponta Soares.

"Com um minisystem, apesar de não haver possibilidade de conexão com a Internet ou armazenamento de músicas, o consumidor ganha em simplicidade de instalação e mobilidade. O preço de um bom minisystem é menor do que o de um PC com conjunto de caixas acústicas de boa qualidade."

Microsystems com leitores de MP3 e pouca coisa a mais do que isso (30 W de potência) podem ser encontrados por R$ 330. Aparelhos top de linha, com leitor de DVD, conexão HDMI, Bluetooth e 600 W RMS, custam aproximadamente R$ 1.500.

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