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14/03/2010 - 07h00 / Atualizada 15/03/2010 - 14h40

Chips ''intermediários'' oferecem bom desempenho aos mais exigentes

BRUNO ROBERTI||Para o UOL Tecnologia
  • Divulgação

    Diferentes modelos, para diferentes usuários, das fabricantes de processadores AMD e Intel

Alguns usuários de tecnologia querem aproveitar todos os recursos da internet, ver animações em flash e até trabalhar com programação. Além disso, instalam em suas máquinas softwares para edição de foto, players multimídia e conversores de formato de arquivo. Para esse público, o processador escolhido está um passo além do modelo mais básico oferecido pelos fabricantes.

Esse usuário, considerado intermediário, precisa de processadores capazes de oferecer um bom desempenho para tantas solicitações do ambiente virtual e também dos softwares. Os modelos indicados são o i5, da Intel, e o Phenom X3, da AMD.

Os processadores intermediários da Intel são mais caros, custando por volta de R$ 500. Os da AMD são mais acessíveis, com preços em média de R$ 350.

Uma busca em um sistema online de comparação de preços indica que um processador intermediário da Intel custa cerca de R$ 500, enquanto os modelos da AMD têm preços com média de R$ 350. Oficialmente, a Intel (que não divulga valores individuais dos chips, por vendê-los em lotes) afirma que uma máquina para usuários intermediários custa a partir de R$ 2.500. Esse valor, é claro, inclui diversos outros componentes de hardware além do chip. 

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Dentro da série i5, há diversos tipos de processadores, com as mais variadas características. A diferença está na quantidade de núcleos e também na memória cache: aqui vale a regra de quanto mais e maior, melhor o desempenho.

A série i5 conta com processadores de dois e quatro núcleos. Aqueles que têm quatro núcleos ainda são de tecnologia antiga, com o silício medindo 45 nanômetros. Os mais novos medem 32 nanômetros. Além disso, a série conta com clocks que vão de 1.06 GHz a 3.46 GHz. 

Outra diferença entre os modelos é a memória cache, onde as informações ficam armazenadas temporariamente. A série tem processadores com 3, 4 MB e 8 MB. Duas características também aparecem nos modelos i5: a tecnologia Turbo-Boost, que faz uma espécie de overclock no núcleo quando alguma aplicação não usa todos os cores, e o HD Intel, cujo chip também processa gráficos mais simples de vídeo sem o uso de uma placa específica.

O modelo i5 mais básico custa cerca de R$ 450. Já o modelo com quatro núcleos, mais cache e clock sai por volta de R$ 600.

Já os chips X3 da AMD são de três núcleos: eles se dividem na antiga (Phenom X3) e nova (Phenom II X3) geração. A diferença entre os modelos está no tamanho do transistor - 65 nanômetros o antigo e 45 nanômetros o mais novo -, memória cache, velocidade do clock e tipo de socket (uma espécie de “tomada” para encaixe do processador). Essa última especificação indica que os mais recentes possuem um encaixe diferente e precisam de placas-mãe atuais.

Uma preocupação dos fabricantes com processadores mais potentes é quanto ao consumo de energia e o aquecimento. Tanto a AMD quanto a Intel, conforme vão avançando na tecnologia, tendem a economizar watts para manter o sistema mais resfriado.
 

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