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20/01/2009 - 07h01

Testamos o Windows 7 durante seis dias; veja resultados

JOÃO BRUNELLI MORENO | Do UOL Tecnologia
Reprodução

Talvez não pudesse ser mais cheia de significado a presença de um peixe-beta no papel de parede da versão de testes (também conhecida como "beta") do novo Windows 7, que a Microsoft disponibilizou ao público no último dia 9 de janeiro.

Para quem não conhece, é um peixinho vistoso que não gosta da companhia de outros em seu território, o que pode ser entendido como um recado direto tanto para o Mac OSX e Linux, como para seus irmãos mais velhos, o Windows XP e Vista. Ao ver o desktop, um amigo, fã de Mac, disse, desdenhoso: "Peixe pequeno em aquário grande". E sem querer, foi menos maldoso do que seu autor poderia supor.

Assim como os peixe-beta são capazes de viver em aquários realmente pequenos, o Windows 7 foi projetado para também funcionar em computadores de menor capacidade, diferente do Vista, por exemplo.

Veja imagens do Windows 7

Na época do lançamento do Vista, os netbooks —computadores com tela de 7 a 11 polegadas, mais simples e otimizados para a Internet— não existiam, o que acabou estendendo a demanda pelo XP por mais tempo do que a Microsoft poderia imaginar.

Lançado em 2001, o velho sistema operacional deve permanecer à venda pelo menos até o final do mês de janeiro de 2009, uma eternidade para os padrões frenéticos de velocidade da indústria.

O novo sistema operacional da Microsoft chegará ao mercado com a missão de ser sofisticado o suficiente para explorar toda a performance dos processadores de oito (ou mais, no futuro) núcleos dos gamers, de ser leve o suficiente para não esgotar a bateria dos computadores dos estudantes, e, principalmente, de tentar ser uma unanimidade entre os usuários que hoje se dividem entre o XP e o Vista. Difícil? Talvez, mas é bom lembrar que 7 também é um número cabalístico.

O significado do nome

CONFIGURAÇÕES:

O computador usado para os testes foi comprado às vésperas do lançamento do Vista, com o XP instalado de fábrica. Equipado com processador Intel Celeron, placa de vídeo onboard e 1,25 GB de memória RAM

De acordo com a Microsoft, o número 7 foi escolhido para designar a nova versão por essa se tratar da sétima versão do kernel de seu sistema operacional (um tipo de programa responsável por fazer todo controle essencial do computador).

Há anos que o Windows não era batizado de acordo com os números de suas versões, preferindo títulos que indicavam o ano de seu lançamento (95, 98, 2000 e, vá lá, o Millenium Edition) ou opções insípidas como XP e Vista.

Em seu blog, Mike Nash, vice-presidente corporativo da Microsoft, explica que até o Windows 3.0, a conta era fácil de ser feita. Depois disso, o 95, 98, 98 SE e ME são as variações da versão 4.0, o 2000 e XP da 5.0 e o Vista, 6.0. Ou seja, a Microsoft entende que o 7 é um produto realmente novo, e quer que ele seja visto dessa maneira.

Telas mostram a evolução das telas do Windows

Para testar o desempenho do novo sistema operacional em computadores simples (sem muitas firulas) o UOL Tecnologia testou o Windows 7 durante seis dias. Confira, nos links abaixo, como o software se saiu:



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