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11/03/2009 - 09h30

Multimídia e web são determinantes em players

SÉRGIO VINÍCIUS | Para o UOL Tecnologia
Em comum, os players iTunes, Songbird, Winamp e Windows Media Player têm a capacidade de acessar a web e de rodar arquivos multimídia. Entretanto, o modo como eles encaram e realizam essas tarefas pode ser determinante para o usuário optar por esse ou aquele software.

De cara, quem se destaca nos testes do UOL Tecnologia é o Windows Media Player. O programa tem a interface mais simples de se operar, sendo quase que totalmente operável pelo modo "drag and drop". O software é compatível uma vasta gama de extensões de áudio e vídeo, não oferece conflito com tipos de arquivos populares e com um simples clique roda quase que qualquer conteúdo.

Do ponto de vista web, o WMP também agrada: sua interface é simples de usar. A página do Media Guide — a área online do WMP — é simples de operar, já que tem apenas um scroll lateral e funciona basicamente na base do duplo clique. Se for um arquivo de áudio, o som roda no próprio tocador. Se for vídeo, normalmente o player abre o navegador padrão e reproduz o filme online na página do MSN Vídeos, também da Microsoft.

Outro player que se destaca na relação com arquivos multimídia e com a web é o Songbird. Embora não seja tão simples de usar do que o WMP e não tenha tantas alternativas ligadas à variedade de conteúdo, tem uma vocação tão forte com a web que basicamente depende dela para funcionar.

Os vídeos que o player roda devem estar basicamente na web — e como existe o YouTube, dificilmente isso será um problema para usuários que não queiram um tocador para assistir a longas-metragens baixados via softwares peer-to-peer. Ainda não é possível rodar, por exemplo, um filme em MPG no Songbird — de acordo com seus desenvolvedores, essa funcionalidade chegará em breve. De qualquer forma, para usuários mais interessados em música ou em navegação web, o Songbird é o player mais adequado.

Ao instalar o software, já se percebe do que ele é capaz. Leve e esperto, o programa permite ao usuário baixar também um pacote de plugins que auxiliam na navegação e na interação com ferramentas web e outros aplicativos. Como exemplo, o Songbird conversa com a página de comunidades musicais Last.FM sem a necessidade de baixar o software em separado. Vale conferir outras habilidades do Songbird na web.

Entretanto, para dar um ponto final na questão, é importante citar que o programa é considerado também um navegador musical. Por meio de abas, ele acessa qualquer página de internet e tem na engine elementos do Firefox, o que o torna, além de um excelente player, um ótimo browser.

O Winamp agrega as funções multimídia e web sem grandes apelos, mas também sem se comprometer — ficando em terceiro no placar geral. O software tem como grande atrativo a imensa compatibilidade com arquivos de música e filmes e, como destaque, consegue reproduzir arquivos incompletos e corrompidos.

Extensões como AVI, MPEG-2, WMV, ASF, DivX e QuickTime, entre outras, podem ser enxergadas pelo bom player. A sua interação com legendas o torna um bom programa para assistir a filmes em inglês. Infelizmente, ele ainda apresenta alguns conflitos inexplicáveis e eventualmente trava ou fecha sem mais explicações — ainda mais se o usuário optar pela versão mais leve disponível para download.

O ponto forte do Winamp, em se tratando de internet, é a possibilidade de baixar plugins e criar ou receber conteúdo online. Na página eletrônica do programa, pode-se encontrar skins específicas e, na web em geral, ferramentas que permitem criar rádios via Winamp, puxar letras de músicas da internet para serem exibidas na interface do software ou buscar capas de discos automaticamente. São tantos programinhas e tantos recursos que o Winamp pode se tornar uma central da Web, desde que o usuário tenha paciência para coletar os plugins — mesmo porque o mini-browser que vem com o player é bastante simplório.

Por fim, quem aparece é o iTunes. Com interface clássica e simples de usar, o programa é o mais lento entre os avaliados. Mas no quesito multimídia se sai satisfatoriamente bem, permitindo a reprodução e conversão de arquivos não protegidos. Basta arrastar tanto áudio como vídeo para sua área de trabalho para que ele reproduza. O menu ao lado esquerdo é bastante funcional e simples.

Com relação à sua integração com a web, percebe-se que a Apple primou mesmo pela ênfase no e-commerce. Apesar do iTunes acessar a rádios online, vários serviços — como os podcasts — não estão disponíveis no Brasil. Entretanto, a iTunes Store, loja online, pode ser acessada e, nela, podem ser adquiridos conteúdos diversos. Tudo isso, infelizmente, somente é possível depois que o usuário se cadastra e envia para a Apple alguns dados delicados, como o número de seu cartão de crédito internacional.

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