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07/05/2008 - 07h02

Criminosos estão à espreita: toques para evitar cair em armadilhas online

CAIO TERRERAN | Do UOL Tecnologia
Como em toda operação que envolve dinheiro e inserção de dados na Web, algumas medidas de segurança devem ser tomadas. Veja o que se aplica aos sites de e-commerce:

Site seguro a olhos vistos

Sabe a velha recomendação de verificar se o ícone do cadeado de segurança de um site está habilitado e presente no rodapé da página? Continua valendo. Ao lado dela, permanece a orientação de checar a URL do site e ver se o "https" inicia o endereço.

"Estes são indícios de um site seguro, que criptografa as informações trocadas, como endereços do consumidor, número do cartão de crédito, dados do CPF etc", explica Gastão Matos, consultor da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara-e.net).

Prefira pagar com cartão

É comum pensar que compras com cartão de crédito são mais arriscadas, mas ter a possibilidade de pagar dessa forma é um indicativo de credibilidade e segurança do site.

"Operadoras de cartões de crédito não se associam a empresas irregulares ou que não tenham plataformas de segurança sofisticadas, portanto, se o site oferece o pagamento via cartão de crédito, se mostra confiável", diz Matos, da Câmara-e.net. "Hoje, 81% das compras feitas pela Web são pagas com cartões. Dificilmente um lojista que entenda de venda virtual irá se ausentar desse nicho".

Pedro Guasti, diretor da consultoria de comércio eletrônico e-bit, explica que pagar com cartões de crédito "é um auxílio a mais na hora de reclamar um produto não enviado, já que o consumidor pode cancelar a fatura e interromper a transação". Segundo ele, pagamentos via depósito bancário ou boleto devem ser sempre evitados. "Ao fazer isso, o consumidor está pagando o produto antes de recebê-lo e mais sujeito a dores de cabeça".

Cuidado com "malas diretas"

Tenha sempre um "pé atrás" com os e-mails promocionais que chegam a sua caixa postal. Assim como golpistas se utilizam de casos do noticiário para instalar malware na máquina da vítima, podem atacar também sob o nome de empresas conhecidas do e-commerce.

"Mensagens que prometem produtos a preços extremamente abaixo dos praticados no mercado são algumas das iscas de golpistas virtuais e não devem receber nem um único clique do usuário", alerta Guasti, da e-bit. "Ter um antivírus atualizado no computador é necessário e a regra que vale para o e-banking permanece nas compras online: não as realize em PCs públicos e tenha certeza que o seu está protegido".

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