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CeBIT

05/03/2008

Feira mostra "conversa" e troca de conteúdo entre TV, PC, câmera e celular

LILIAN FERREIRA | Do UOL Tecnologia, em Hannover (Alemanha)

Em meio a computadores, celulares e câmeras, tudo acaba ou começa na TV. Esta é a sensação de quem percorre os corredores da Cebit 2008, maior feira de tecnologia do mundo, que acontece até domingo em Hannover, Alemanha.

Ou você vê TV no celular, ou vê conteúdo do celular na TV, ou vê TV no PC, ou tem todos seus arquivos ao alcance do controle remoto —ou da mão, já que o touchscreen é a maior tendência tecnológica deste ano.

DIRETO DA CEBIT 2008
Lilian Ferreira/UOL
TV 3D da Hyundai tem 46 polegadas; clique na foto para ampliá-la e ver mais
ÁLBUM DE TELAS MULTITOQUE
TVs 3D E MAIS NOVIDADES MULTIMÍDIA
FEIRA TEM ATÉ PC À PROVA D'ÁGUA
MOUSES INUSITADOS NA CEBIT
FIM DO MOUSE E TECLADO
A empresa T-online, braço da Deutsche Telekon, montou um grande estande na feira cheio de recursos integrados à TV. Um deles é o Entertain Next Generation, que traz para a telinha toda sua coleção de músicas, filmes e fotos. Com um controle similar ao do videogame Wii —que você aponta para onde quer que o ponteiro vá—, é possível navegar pelas coleções de mídia e ainda baixar ou comprar mídia da Internet. Tudo isso é feito por um box chamado NES, que integra diversos equipamentos como rádio, PC,TV e celular por cabo ou wireless.

(Parêntesis: controle parecido com o do Wii, box com nome de videogame dos anos 80... será que a T-online se influenciou pela Nintendo, ou é só impressão?)

O representante da empresa, Martin Repp, demonstra o produto e mostra como é fácil tirar uma foto com seu celular, onde quer que você esteja, e mandar por e-mail para o NES. Ela aparece automaticamente no dispositivo. "Da mesma forma é possível acessar o conteúdo do NES pelo celular, por exemplo, e ter acesso ao que acontece em casa".

Outro box que aumenta as funcionalidades da TV é o T Entertain Confort. Com 160 GB de memória, eke transmite mais de 130 canais e permite pausar a programação por até 9 minutos. É possível ainda alugar filmes em alta definição (há um prazo de 24 horas para assisti-los), gravar o que passa nos canais, compartilhar mídia e ainda recuperar a programação da TV de até nove dias anteriores. A conexão é wireless e custa € 49.

Lilian Ferreira/UOL
TV reúne coleção de músicas, filmes e fotos
ÁLBUM DE TVs E ÁUDIO DIGITAL
Já a Samsung trouxe para a feira o Anynet, um dispositivo com saída HDMI-CEC-AV para conectar câmera fotográfica ou filmadora à TV. Se o televisor for uma HDTV, o usuário poderá ver as imagens em alta resolução na tela do aparelho, além de organizar a visualização, inclusive com áudio, direto da câmera.

De todos os tamanhos

Outro destaque pelos corredores da Cebit são as TVs pequenas e portáteis, já com sinal digital. Elas disputam espaço com celulares, PDAs e tablet PCs, que também começam a ganhar sintonizadores. Como já aconteceu com os computadores antes —os grandes desktops ficaram em casa enquanto os notebooks e depois os tablet PCs foram às ruas— as TVs de alta resolução e telas gigantes são para a sala de TV e uma TV menor, para levar consigo e não perder a programação.

A Samsung, por exemplo, lança o modelo de 82 polegadas de LCD ao lado das TVs de Oled de 14 polegadas. A empresa chinesa Leiyon trouxe modelos de 4 polegadas, e a X4-Tech dois modelos com entradas para sinal analógico e DVB-T, fones de ouvido, antena e adaptador para carros de 7 polegadas e 10 polegadas. A menor custa € 169.

Além do LCD e do plasma

EFE
Modelos mostram TV Oled da Samsung
ÁLBUM DE TVs E ÁUDIO DIGITAL
Para quem ainda pensa que no mundo das telas só há tubos, LCDs e plasmas, a Cebit dá destaque também para outras tecnologias.

O Oled ("Organic Light-Emitting Diode" ou diodo orgânico emissor de luz) já está se firmando como um sucessor à altura. Aparece em TVs da Samsung de 31 polegadas e 14 polegadas, além de telas de celulares. Os Oleds são mais finos e consomem menos energia que as atuais telas planas.

Outra tendência é o LCoS("Liquid Crystal on Silicon" ou cristal líquido em silicone). A empresa Ultmost Technology apresentou dois televisores com a tecnologia na Cebit, um de 65 polegadas e um de 62 polegadas. "Essas telas usam os cristais líquidos para refletir a imagem, o que permite alta resolução de imagem a preços menores dos que as TVs de LCD e plasma", explica Phoenix Hsu, diretor de vendas da empresa. O modelo de 65 polegadas sai por US$ 1.300.

Cinemas 3D

Já que os cinemas 3D estão se popularizando, por que não fazer também televisores que reproduzem imagens em três dimensões? A Hyundai IT desenvolveu modelos de 32 polegadas a 46 polegadas que, junto a um óculos especial, permite a visualização de jogos e animações em 3D.

Infelizmente, para assistir em 3D, não é necessário só a TV —é preciso também que a transmissão seja em três dimensões, direto do canal de TV (como ocorre no Japão) ou do DVD. O modelo de 46" sai por US$ 3.000.

A empresa Puredepth, da Nova Zelândia, desenvolveu uma tecnologia especialmente para converter imagens em três dimensões para o uso em telas normais. São usadas duas telas de LCD à uma distância de 8 mm. Assim, o próprio olho humano consegue captar profundidade sem utilizar recursos de ilusão de ótica.

Por enquanto, a previsão de uso da tecnologia está prevista apenas para notebooks da Samsung.

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