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CeBIT

06/03/2008

Próxima onda de celulares terá touchscreen e sensor de movimentos à la Wii

LILIAN FERREIRA | Do UOL Tecnologia, em Hannover (Alemanha)

Já não basta apenas fazer ligações pelo celular. Já não basta ter MP3 player e câmera integrados ao telefone. Já não basta um design arrojado e pequeno para caber no bolso. Os novos aparelhos precisam de tudo isso, com alta resolução e memória para armazenar as mídias —e ainda ter GPS (sistema de posicionamento global), telas sensíveis ao toque e ao movimento das mãos, teclados (seja na tela ou embutidos para facilitar a escrita) e conexão rápida com a Internet.

Este é o recado da Cebit 2008, maior feira de tecnologia do mundo, que acontece até domingo em Hannover (Alemanha). O evento costuma atrair quase meio milhão de visitantes para ver as novidades high tech das 5.845 empresas que participam este ano.

O celular iPhone, da Apple, e o videogame Wii, da Nintendo, parecem ter sido grandes inspirações para o mercado. O Sony Ericsson Walkman W980, por exemplo, "gira" as fotos na tela conforme você movimenta o celular, exatamente como o iPhone. O aparelho tem 8 GB de memória, transmissão FM e playlists de acordo com seu humor: feliz ou triste, com músicas calmas ou agitadas.

O sensor de movimento também traz um recurso interessante ao aparelho. Quer passar para a próxima música? Basta balançar o celular. Quer ouvir todas em ordem aleatória? É só sacudir o celular de um lado para o outro repetidamente.

Sensível ao toque

Já o modelo W380i, da mesma linha, possui controles de fácil acesso para música, conexão com frequência FM, Bluetooth e também reage a movimentos. Se você receber uma ligação e não quiser atender, ou quando o alarme tocar e você quiser mais nove minutinhos de sono, é só passar a mão sobre a câmara do aparelho para silenciá-lo na hora.

A tendência da substituição das teclas numéricas pela tela sensível ao toque continua. Depois do boom do iPhone, o touchscreen torna-se padrão. O XPERIA X1, da Sony Ericsson, segue esse modelo, assim como o M 930 da Asus, que deve estar à venda a partir de abril.

A integração com o Windows Mobile, GPS e vídeos também aparecem em quase todos os aparelhos de última geração. O Mobile 8, da Samsung em parceria com a Route 66, e o N82 da Nokia trazem navegadores GPS. O MDA Touch Plus da T Mobile tem conexão rápida com a Internet (3,6 Mbps), o que permite visualizar streaming de áudio e vídeo. Já o LG HB 620T tem receptor de sinal DVB-T (Digital Video Broadcast) e um botão específico para mudar a tela do telefone para a tela de TV.

Banda larga na telinha

Se a era do dial-up já passou para os computadores, agora é a vez dos aparelhos móveis clamarem por conexão rápida. A terceira geração já é realidade na Europa e nos EUA (enquanto nós aqui no Brasil achamos que GSM é "moderno").

A maioria dos aparelhos apresentados na feira possui, no mínimo, suporte à rede UMTS (Universal Mobile Telecommunications System), que permite transmissão de dados a 384 kbps. O Sony Ericsson Walkman W380 é uma exceção: apenas possui suporte à GSM, GPRS e EDGE (na fronteira entre a segunda e a terceira geração).

O segundo passo da evolução da Internet móvel são as redes HSPDA (High Speed Downlink Packet Access), que possuem velocidades de download de 1.8, 3.6, 7.2 e 14.4 Mbps, sendo que a mais comum é a de 3.6 Mbps. O Samsung F490 é um dos poucos com suporte à velocidade de até 7.2 Mbps, ideal para download de conteúdo. Mas para ter essa velocidade é preciso que a operadora forneça banda.

A Sony Ericsson levou para a Cebit o XPERIA X1, com conexão HSUPA (High-Speed Uplink Packet Access). O avanço desta tecnologia não é na taxa de download (recebimento de dados), mas de upload (envio de dados) —dos teóricos 384 kbps para 5,8 Mbps.

Saiba mais sobre as siglas da terceira geração de celulares

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