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13/08/2004 - 15h30 Impressoras fotográficas portáteis Renato Rodrigues ATENÇÃO: esta reportagem foi publicada originalmente em 2004; algumas informações podem estar desatualizadas Você é daqueles que não tem lá muita paciência para ficar passando imagens da câmera para o micro, e deste para a impressora? Você não está sozinho. Com o avanço das câmeras digitais, muitos consumidores estão descobrindo, com desgosto, que geralmente o micro está envolvido no processo de impressão das fotografias preferidas. De olho no potencial desse mercado de fotógrafos "não-informatizados", as empresas do setor de tecnologia do consumo estão lançando impressoras portáteis específicas em imagens -algumas utilizam uma tecnologia chamada "térmica", que aquece os corantes antes de depositá-los sobre o papel. Isso produz fotos mais duráveis e sem aqueles pontinhos bem pequenos que podem ser vistos em imagens feitas por impressoras jato de tinta (deskjets) -embora não garanta cores iguais as de uma revelação feita em laboratório convencional. Alguns desses modelos também utilizam a tecnologia PictBridge, um protocolo que permite a conexão direta entre uma câmera digital (de qualquer fabricante) e a impressora, colocando para escanteio o PC. Nas próximas semanas, chegarão ao mercado equipamentos das marcas Polaroid, Canon, Olympus, Kodak e FujiFilm. As empresas anunciaram as novidades durante a PhotoImage Brasil, feira do setor de imagem que acontece até o dia 13 em São Paulo.
A linha EasyShare também conta com o modelo Plus, que permite conexão via infravermelho e pode receber um adaptador para rede Bluetooth, utilizada em alguns celulares e palmtops. Ela possui um recurso que melhora automaticamente a qualidade das imagens antes da impressão. A Plus também pode ser conectada à TV, permitindo a exibição das imagens. Ela tem preço sugerido de R$ 999, e chega ao mercado brasileiro em setembro. A Olympus está trazendo o modelo P10. Ela utiliza uma tecnologia chamada de "sublimação de tinta", que produz fotos com duração de até 27 anos. O equipamento imprime no tamanho 10 x 15 (em cm), com ou sem margens, e pode ser transportado com facilidade. A P10 utiliza o protocolo PictBridge, e não possui entradas para cartões de memória, utilizados nas câmeras digitais. Portanto, caso o usuário tenha uma câmera sem esse protocolo, é preciso comprar um leitor de cartões e conectá-lo à impressora por meio de um cabo USB. A P10 custa R$ 1.800, e é somente vendida por encomenda. Para imprimir fotos, é preciso comprar um kit com 100 folhas especiais e o toner, que custa R$ 260. Outra concorrente é a PrintPix CX-550, da FujiFilm. Ela possui PictBridge, mas também lê cartões de memória. Imprime fotos 10 x 15, mas também permite que as imagens saiam em 3 x 4, entre outras opções. O preço da CX ainda não está definido pela empresa. A Polaroid apresentou a PP46d, que também utiliza tecnologia térmica de impressão. Ela imprime fotos em tamanho 10 x 15, com ou sem bordas, e permite dois, quatro, seis ou oito imagens por página. O modelo não possui PictBridge, mas lê cartões de memória. Ao inserir o cartão, o usuário pode escolher a imagem em um pequeno visor LCD, assim como determinar as opções de tamanho. A PP46d custará cerca de R$ 2 mil, segundo a empresa. O kit com 36 folhas e o toner sairá por cerca de R$ 70. A Canon entra na disputa com a CP330, que deve chegar ao mercado em outubro. Equipada com PictBridge, ela imprime fotos em 10 x 15 e permite outras opções de tamanho. Segundo a empresa, deverá custar entre R$ 2 mil e R$ 2,5 mil. Ela utiliza um kit com 36 folhas e toner, que deverá custar em torno de R$ 100. | |||