! Wi-Fi - 1 - 04/05/2005 - Reportagens Especiais

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04/05/2005 - 16h47
Wi-Fi - 1

Da Redação

Entenda os termos do mundo Wi-Fi

Como praticamente tudo em tecnologia, o Wi-fi também tem suas siglas em informatiquês, a língua usada por técnicos e vendedores e abominada pela maioria dos usuários comuns. No mundo sem fio, um dos termos mais importantes é o 802.11, seguido da letra b, g ou a. Esse número refere-se a um padrão de transferência de dados, que permite a dois ou mais micros comunicarem-se entre si por ondas de rádio.

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Roteador wireless padrão 802.11g da D-Link
O padrão mais adotado no mundo atualmente é o 802.11b. Equipamentos com essa tecnologia transmitem dados a, no máximo, 11 Mbps (megabits por segundo). No mundo real, no entanto, o normal são transferências de até 3,5 Mbps. A vantagem é que os aparelhos 802.11b são os mais baratos hoje em dia.

Em empresas, adota-se o padrão 802.11a, criado juntamente com o "b". O "a" é muito mais rápido -até 54 Mbps-, mas tem alcance menor e sofre mais com paredes e outras obstruções. Por isso, é mais adotado em escritórios.

No final de 2003, surgiu o protocolo 802.11g, uma tentativa de combinar o melhor dos outros dois. Ele também é rápido -54 Mbps- e compatível com aparelhos de tecnologia "b" (mas não com padrão "a", que usa outra freqüência de transmissão). Além disso, tem bom alcance e não perde tanto a força com paredes.

Por isso, atualmente a melhor escolha para o usuário doméstico são equipamentos com a tecnologia 802.11g. Alguns fabricantes, como a D-Link, já até pararam a fabricação de modelos 802.11b. A LinkSys estima que até o final do ano o padrão "g" irá superar o "b" na proporção de 3 para 2.

Definido isso, vamos ao próximo termo: o roteador (gateway). Esse equipamento irá "inundar" o ambiente com ondas de rádio, permitindo que os micros conversem entre si. O roteador é ligado por um cabo ao modem que recebe a conexão da Internet -seja ela via telefone ou cabo. O manual do aparelho ensina como essa ligação deve ser feita.

Depois, cada micro que fará parte da rede precisa de um adaptador para entender o sinal do gateway. Esse equipamento pode ter dois formatos: padrão PCI ou USB. O PCI é uma placa que vai encaixada dentro do computador, ao lado do modem e da placa de vídeo, por exemplo. Para instalá-lo, é preciso abrir o gabinete e localizar um slot (encaixe) livre. Se essa não for sua praia, melhor chamar um técnico. Já o USB, embora um pouco mais caro, é infinitamente mais simples: basta espetar o adaptador na saída USB do micro (a mesma onde é ligada a câmera digital, por exemplo). Em notebooks, vale o mesmo. A diferença é que eles não usam placas PCI, mas uma versão reduzida, a PCMCIA.

Feito isso, basta ligar o micro onde o roteador foi ligado e esperar o Windows reconhecer o equipamento. Em geral, o fabricante fornece um CD de instalação -basta executá-lo e ele faz o serviço. Depois, siga os passos indicados no manual do produto, que consistem em alguns poucos cliques no Windows. Se tudo der certo, em alguns minutos sua rede sem fio estará pronta e operante.

Apesar da felicidade, alguns cuidados precisam ser observados. Veja aqui como cuidar bem de sua rede.

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