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04/05/2005 - 16h46 Wi-Fi - 2 Da Redação Segurança é fator-chave na rede wirelessAlguns fatores são importantes quando se trata de redes sem fio. O primeiro é o alcance do roteador -em média, o sinal tem um raio de 50 metros, em todas as direções. Se a casa for grande ou a intenção for usar o notebook no jardim, talvez seja preciso comprar uma antena repetidora, que amplifica o sinal. Além disso, é possível que o sinal sofra interferências. A tecnologia 802.11g (e a "b") opera na freqüência de 2,4 GHz, usada por alguns telefones sem fio e pelos fornos microondas. "A poluição desse espectro pode atrapalhar", explica Adriano Luz, gerente de produtos da D-Link. Para evitar problemas, o jeito é afastar o telefone sem fio (caso ele opere em 2,4 GHz) do roteador e evitar o microondas quando a rede estiver sendo usada. Se a interferência for severa (em regiões com muitas empresas, por exemplo), o jeito é comprar equipamentos de padrão 802.11a, que são mais caros e têm alcance menor. Mas o mais importante é cuidar da segurança. Segundo pesquisas, a maioria dos usuários não segue os procedimentos de configuração recomendados no manual do fabricante, deixando a rede aberta. Por incrível que pareça, não é raro encontrar redes Wi-Fi em que a senha seja a mesma de fábrica (algo como "123mudar" ou "admin"). É como deixar a porta de casa aberta. Qualquer pessoa que tenha um notebook equipado com uma placa de rede pode acessar esse sistema e navegar como se fosse mais um membro da família. Em prédios, é comum vizinhos alguém descobrir redes wireless abertas de outros moradores. Descobrir redes abertas tornou-se, inclusive, uma espécie de esporte urbano. É o chamado "warchalking". Criado nos EUA, esse termo refere-se à prática de andar pelas ruas munido de uma antena feita de uma lata de batata frita e descobrir redes wireless sem proteção, marcando o chão com giz onde ela está. Para evitar esse tipo de problema, os cuidados são os mesmos de uma rede fixa: usar senhas não-óbvias e ter sempre instalados um antivírus e um firewall. O antivírus evita que pragas virtuais invadam o sistema e enviem informações para fora. Já o firewall barra tentativas de invasão externas, igualmente perigosas. Alguns fabricantes já possuem aparelhos com firewall incorporado, o que ajuda muito na segurança da rede. Na dúvida, claro, é melhor consultar o suporte do fabricante. |