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22/06/2005 - 16h30 1 - Internet Explorer Da Redação Reportagem feita por sugestão de leitores; saiba mais Versão 6.0, Service Pack 2
1. Compatibilidade Esse é um dos maiores trunfos do IE. A maioria dos recursos exigidos para navegar na Web é compatível com o navegador -ou virá a ser. Se o Internet Explorer demora para se adaptar às novas tecnologias, é fato que os webmasters interessados em um público amplo, como o que faz uso do IE, tenderão a adequar suas páginas ao navegador. 2. Praticidade Integrado ao Windows, o que também pode ser um defeito (veja mais abaixo), o Internet Explorer funciona em conjunto com o Outlook, gerenciador de e-mails da Microsoft, MSN Messenger e outras aplicações do Windows. 3. Praticidade 2 Já vem instalado com o Windows, o que, aliás, é a principal razão da popularidade do browser. Para quem acabou de comprar o micro, ou teve que reinstalar o Windows, o navegador já está lá: é só clicar e navegar. 4. Popularidade Para as empresas, o uso de um navegador bastante difundido poupa esforços com treinamento, já que a maioria das pessoas aprende a navegar na Internet pelo browser da Microsoft. 5. Atualizações automáticas O usuário é avisado assim que as correções e atualizações são lançadas pela Microsoft, sem precisar ficar checando o site oficial da empresa. 6. Agilidade nas correções Os defensores do browser garantem que a Microsoft é a primeira a alertar sobre falhas no navegador, já que tem uma grande equipe trabalhando no produto; o problema é que, às vezes, o tiro sai pela culatra: depois de avisar sobre a falha, crackers criam maneiras de explorá-la, enquanto os usuários não baixam as correções. DESVANTAGENS 1. Vulnerabilidade O Internet Explorer sofre mais ataques porque é mais popular ou porque sua arquitetura é deficiente? Qualquer que seja a resposta, o fato é que ele é mais vulnerável. Navegar pela Web com o browser exige cuidado e bom senso. Por isso, nunca deixe de fazer as atualizações automáticas sugeridas pelo Windows. Atenção: o aviso dessas atualizações NUNCA chega por e-mail. O próprio Windows avisa quando chega a hora. 2. Praticidade x Segurança Ao incorporar inúmeros recursos ao browser -compatibilidade com comandos ActiveX, que permite a execução de scripts com intermédio do browser, entre outras facilidades- a Microsoft esperava tornar o seu produto mais prático. E ficou. Tanto para os usuários, quanto para os crackers, que têm à sua disposição um navegador que, segundo os críticos, deveria solicitar a opinião do usuário mais vezes antes de sair executando operações. Sites especializados dizem que a próxima versão do IE, a sétima, terá navegação mais "emperrada", ou seja, virá configurada para solicitar a autorização para executar certos comandos. 3. Novas versões demoram para chegar Líder de mercado, a Microsoft lançou a versão 6 do Internet Explorer em março de 2001. De lá para cá, só ofereceu "services packs" e atualizações menores para o software. Enquanto isso, os concorrentes investiram em navegação por abas e outros recursos. 4. Integração ao Windows Mais uma vez, a Microsoft se depara com uma faca de dois gumes: para oferecer um navegador bem integrado ao sistema, a Microsoft deu ao Internet Explorer acesso a camadas mais profundas do sistema operacional. Falhas de segurança, no entanto, podem expor não só o navegador, mas todo o sistema do usuário. 5. Instabilidade Se você é usuário do Internet Explorer, sabe do que estamos falando. Experimente abrir mais de dez janelas ao mesmo tempo no seu navegador e veja o que acontece: você é um forte candidato a ter o micro travado. "Mas dez janelas é um exagero", alguém pode dizer. Bem, com o sistema de navegação por abas, abrir várias páginas ao mesmo tempo é tarefa segura. OPINIÕES O Internet Explorer é como o Windows. Quer você goste dele ou não, o produto da Microsoft está presente na esmagadora maioria dos micros rodando no planeta. Por isso, antes de abandonar o Internet Explorer, é bom pensar que há ainda muitos sites desenhados especialmente para ele e que podem não funcionar muito bem com outros navegadores. "Para clientes corporativos que utilizam produtos da Microsoft, não dá para abrir mão do IE. Todos os recursos da Microsoft para Internet necessitam do navegador", explica Rafael Novo, gerente de tecnologia da 2S Integração e Conectividade, empresa que trabalha com computação corporativa. Igualmente inevitável, no entanto, é a constatação de que proliferam os ataques destinados ao Internet Explorer. Isso acontece sobretudo porque quase 90% dos internautas usam o navegador da Microsoft e porque ele tem mais vulnerabilidades conhecidas. (Bruno Aragaki) | |||