! 1 - Biometria - 21/07/2005 - Reportagens Especiais

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21/07/2005 - 18h10
1 - Biometria

Reportagem feita por sugestão de leitores; saiba mais

Veja como a biometria eletrônica pode ser utilizada
Uma das aplicações de biometria eletrônica mais comuns é o controle de acesso físico. Os dispositivos biométricos, nesse caso, tomam o lugar dos tradicionais crachás ou cartões magnéticos.

Ao entrar em um prédio equipado com controle de entrada biométrica, o visitante deve apresentar a digital -ou outra forma de identificação biométrica- para o cadastro. Ao retornar, basta colocar o mesmo dedo (ou olho, no caso de leitores de íris) cadastrado para ser reconhecido e ter o acesso liberado.

Dentro do prédio, a biometria pode ser usada para limitar o acesso do visitante, restringido sua passagem a ambientes pré-definidos. Basta instalar terminais biométricos em portas ou elevadores.

Exemplos de aplicações já existentes:

  • Na balada
    A casa noturna e-muzik, de São Paulo, resolveu trocar os cartões de consumação pelas digitais dos freqüentadores. A idéia é simples: os dedos, cadastrados na entrada da casa, são registrados a cada vez que o freqüentador compre algo no bar -também equipado com leitores biométricos. Na hora de ir embora, ao apresentar a impressão digital, o sistema calculará toda a consumação do cliente.

    "Isso acaba com o problema de você perder o cartão de consumação e alguém usá-lo por você, que teria que pagar a conta", diz Tathiana Cotait Terçarolli, gerente administrativa da casa. Mas, segundo ela, o Fingerprint -nome da tecnologia adotada pela casa- só é utilizado quando o movimento é baixo. "É que demora um pouco para o sistema encontrar os registros", ela explica.

  • Controle de freqüência
    É a função adotada pelo Detran: pela biometria, o órgão pode saber se os alunos realmente freqüentam as aulas. Aplicação semelhante também está sendo utilizada por empresas para o controle de ponto. Em vez de bater o cartão, o funcionário escaneia a digital na entrada e na saída.

    Academias de ginástica, clubes e instituições de ensino também têm se interessado pelo uso. Na Universidade de Alfenas, em Minas Gerais, leitores biométricos nas salas de aula atestam a presença do aluno. Pode ser o fim da velha história de pedir para o amigo assinar a lista de presença.

  • Planos de Saúde
    Além de identificar pessoas, a biometria também pode ser útil para verificar se uma pessoa realmente é quem ela diz ser. Empresas de plano de saúde como a DixAmico e a Unimed adotaram a tecnologia para pôr fim ao uso indevido das carteirinhas. "Havia casos em que um associado emprestava a carteirinha para o amigo passar em uma consulta médica. Com a biometria, a empresa poderá comprovar que o paciente realmente é associado ao plano de saúde", diz Cid Zanella, da Computer ID, empresa envolvida nos projetos de biometria eletrônica adotados pelos planos de saúde.

  • Caixas eletrônicos
    "Se o mundo biométrico é assim, tão fantástico, por que os bancos não trocam logo as senhas, os códigos de verificação e os cartões pela impressão digital?", você pode estar se perguntando.

    A resposta, segundo Rafael Tomé Guimarães, da Get-conn, empresa que instala máquinas de ponto biométricos, está em fatores além da tecnologia. "Entra aí também uma questão social. Há o risco de que haja crimes de decepamento de dedos", ele diz.

    Para resolver essa questão, alternativas estão sendo desenvolvidas. Uma delas é a utilização de leitores de digitais equipados com sensor de calor, que seriam capazes de rejeitar dedos amputados.

    Outra solução, em testes pelo Unibanco, é a implementação de leitores de íris em caixas eletrônicos. "É um método mais seguro que a leitura de digitais, além de mais cômodo", afirma Ricardo Yagi, da ID-Tech.

  • Chave residencial
    É isso mesmo. Em vez de chaves, a fechadura da sua casa pode ser substituída pelas digitais dos membros da sua família. Você pode cadastrar os dedos de até 20 pessoas, e a porta será aberta quando um deles tocar o sensor. "A probabilidade de falso aceite (o sistema reconhecer um dedo por engano) é mínima, de menos de 1 em milhões", diz Yagi.

    O custo do sistema é de cerca de R$ 2 mil.

  • Fim das senhas?
    Com um mouse equipado com leitor de digitais, ou periféricos simples já vendidos no Brasil, como o Fingerprint Reader da Microsoft, é possível substituir senhas e logins pela impressão digital.

    Depois de instalar o acessório, é necessário "ensinar" suas senhas ao software do aparelho. Você digita e encosta o dedo no leitor. Da próxima vez que acessar aquela página, basta colocar o dedo. O programa completará a senha para você.

    (Bruno Aragaki)

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