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13/09/2005 - 21h55 1 - Ibope: entenda a metodologia da pesquisa Marcilio Kimura Reportagem feita por sugestão de leitores; saiba mais O Ibope utiliza cerca de 6.000 Peoplemeters, que estão instalados em mais de 3.500 domicílios e atingem aproximadamente 14 mil pessoas de nove regiões do país (Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro, Grande Porto Alegre, Grande Belo Horizonte, Salvador, Recife, Curitiba, Fortaleza e Distrito Federal). Florianópolis terá o aparelho no mês que vem. Mas não é a quantidade que garante a fidelidade dos dados coletados, e sim a distribuição dos aparelhos. Eles são espalhados pelo país de acordo com a representatividade de cada classe social na população brasileira, medida pelo censo demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Não é possível definir um padrão de margem de erro, já que ela depende da quantidade de domicílios que colaboram e do índice de audiência estimado de cada minuto, logo varia continuamente. Em São Paulo, por exemplo, cada ponto na audiência representa 52.326 residências, em Porto Alegre, 8.837, e em Recife, 8.814. Participam da amostra pessoas de ambos os sexos, com mais de quatro anos de idade, que residem em áreas urbanas, fazem parte das classes A, B, C, D ou E. Eles são escolhidos aleatoriamente e recebem alguns brindes ao longo do ano por participar da pesquisa. Os aparelhos medem até quatro televisores por domicílios e todas as formas de recepção (VHF, UHF, Cabo, DTH, VCR). Os domicílios ficam no máximo por quatro anos na amostra, para garantir uma rotatividade -a cada ano, 25% dos participantes deixam a amostra, assim a cada quatro anos todo o universo pesquisado se renova. Por contrato, os resultados do levantamento não podem ser exibidos ao vivo nos programas, com o intuito de não estimular uma mudança de hábito que possa ajudar ou prejudicar alguma emissora.
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