Invariavelmente, o lançamento de uma nova geração do Windows sempre causa alguma comoção no mundo da tecnologia. Entre os fãs mais ardorosos, é aquela velha história: as lojas que prometem abrir à meia noite do dia do início das vendas recebem uma onda de entusiastas que correm para serem os primeiros a terem um sistema operacional novo em folha em suas mãos, e não é raro que o sistema volte às manchetes semanas depois por conta das primeiras falhas de segurança e estabilidade.
Mas com o Windows 7, alguns capítulos dessa novela prometem ser um tanto diferentes. Primeiro que quando chegar às lojas, no próximo dia 22 de outubro ele será um velho conhecido de milhões de usuários de todo mundo, que, desde o último mês de janeiro, puderam baixar e testar- com a benção da Microsoft - suas versões preliminares, conhecidas como Beta e a Release Candidate ("candidata ao lançamento", em português), essa última lançada em maio.
Em segundo lugar, os testes abertos permitiram que a Microsoft tivesse um grande retorno dos usuários, o que na teoria deverá fazer com que os primeiros usuários "normais" do Windows 7 não tenham as mesmas dores de cabeça que os pioneiros do Vista, que logo depois de seu lançamento, no final de 2006, reclamavam da lentidão do sistema de travamentos constantes que acabaram manchando toda sua carreira.
Ainda assim, Steve Ballmer, CEO da Microsoft, reconheceu à rede de televisão norte-americana Bloomberg que existe uma pequena chance do Windows 7 não agradar a todos num primeiro momento: "O retorno dos testes [do Windows 7] foi excelente, assim como foi o retorno dos testes do Vista", afirmou, completando logo em seguida que se sente "otimista" em relação a seu novo produto. Na mesma ocasião, J.T. Wang, CEO da Acer disse que "O Windows 7 é a melhor coisa que a Microsoft fez no últimos cinco anos".
