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25/06/2009 - 14h00

GeForce GTX 275, a placa de entrada da série avançada Nvidia

NILSON MURAYAMA | Para o UOL Tecnologia
A GeForce GTX 275 se enquadra numa placa de entrada na série avançada da Nvidia. Seu valor médio é de R$ 1,2 mil, portanto menos da metade do valor da XFX GTX 295. Na verdade, ela é uma GTX 295 como se fosse cortada ao meio. Possui metade do seu poder de processamento e metade da memória —com 896MB GDDR3. E no comparativo, vemos que essa placa não faz feio perante as irmãs maiores>Aliás, ela chega bem próxima dos resultados da EVGA GeForce GTX 285.

Veja imagens das placas de vídeo testadas

Desempenho

BenchmarkPreço
Em R$
XFX GeForce GTX 29515.7462,4 mil
GeForce GTX 285 12.9611,7 mil
GeForce GTX 27512.3011,2 mil
HIS Radeon HD 48706.5251 mil
  • *O software usado para benchmark foi o 3DMark Vantage
    Clique no nome das placas para ver mais detalhes
A Nvidia desenvolve as unidades de processamento gráfico, as chamadas GPUs. No entanto, ela não fabrica as placas de vídeo. As placas são fabricadas por empresas como a XFX e a EVGA, que fazem parte do nosso comparativo. Utilizamos em nossos testes um modelo de referência da Nvidia.

Externamente, essa placa possui um acabamento bem interessante, com a carcaça em preto brilhante e com o ventilador aparente. Seu conjunto têm 11,1 x 3,5 x 26,7 cm (LxAxP), um tamanho semelhante às outras placas do comparativo. Possui conexão DVI para dois monitores. Não há saída HDMI e não acompanham adaptadores, por ser uma placa de referência não comercial.

Para ligar a GeForce GTX 275 a um computador, é necessário que ele possua um slot PCI Express e uma fonte de no mínimo 550W. Fique atento que essas placas de vídeo avançadas inutilizam o slot PCI ao lado, ocupando duas baias. São necessários dois conectores de energia de seis pinos cada.

Testamos a GTX 275 em um computador Core 2 Duo de 2,2 GHz, 2 GB de RAM, disco rígido sata de 140 GB, fonte de 1000W, e monitor Samsung de 19 polegadas com resolução máxima de 1440 x 900.

Sabemos que essa é uma configuração longe de ser a ideal para um jogador fissurado, mas é a mais próxima do real que temos hoje em nossas casas. Ou seja, é possível ter um parâmetro de comparação caso a idéia do upgrade seja mais agradável do que trocar um computador inteiro por outro com o dobro de memória e com um processador de 4 núcleos.

É importante lembrar que podemos deixar de aproveitar todo o rendimento da placa caso a configuração do computador seja inferior ao recomendado pelo fabricante.

Resultado no benchmark

Realizamos alguns testes com a placa, com jogos conhecidos por consumir muito processamento de vídeo e o já conhecido benchmark. No mais famoso deles, o 3DMark Vantage, a nossa configuração alcançou 12.301 pontos, ficando muito próximo da EVGA GeForce GTX 285, com 12.961 pontos.

Comparado com à HIS ATI Radeon HD 4870 que custa quase o mesmo preço e teve 6.525 pontos, a GTX 275 praticamente dobrou o número de pontos.

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MÁXIMO DE POTÊNCIA

Os testes foram realizados com todos os atributos de detalhamento de vídeo ligados ao máximo, para que as placas fossem levadas ao limite.

No entanto, para melhorar a jogabilidade nesses casos, é só diminuir os parâmetros, reduzindo detalhes que aparecem no jogo.

Se por um lado a visualização do jogo piora, por outro, a jogabilidade melhora. Aí é só equilibrar boa jogabilidade com o melhor detalhamento gráfico que a sua configuração permite.

Utilizando um programa que mede a quantidade de quadros por segundo (fps), o Fraps, rodamos três jogos: o Crysis, já conhecido por requerer uma placa de vídeo potente, o Unreal Tournament 3 e o Need for Speed Undercover. Todas as configurações de vídeo foram colocadas ao máximo, incluindo a resolução do monitor, que ficou restrita a máxima suportada pelo usado nos testes, que era de 1.440 x 900 pixels.

No Crysis, a placa teve uma média de 18 fps, muito próximo da HIS Radeon HD4870, que obteve 17 fps. Sua jogabilidade era mais lenta comparada com a EVGA GTX 285 e a XFX GTX 295, mas não ficava comprometida. Pequenas travadinhas, conhecidas como lags, ocorriam, o que incomoda jogadores mais experientes.

O Unreal Tournament 3 é o jogo que rodou mais tranquilamente durante os testes. A GTX 275 obteve uma marca de 56 fps, igual a da XFX GTX 295.

Já o Need for Speed Undercover rodou com média de 20 fps, a menor marca do comparativo. A jogabilidade ficava comprometida, com pequenos lags em momentos em que se exigia o maior processamento da placa, como por exemplo, disputas de posição numa corrida.

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