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10/10/2008 - 07h00

Microsystems com DVD têm jeitão de home theater e custam a partir de R$ 399

SÉRGIO VINÍCIUS | Para o UOL Tecnologia
Eles são microsystems com DVD. Mas ao optar por eles, não é exagero afirmar que o consumidor leva para casa um projeto de home theater, com ampla "vocação" para música.

A diferença de preços entre esses microsystems e home theaters é praticamente irrelevante, já que é possível encontrar representantes do primeiro grupo a partir de R$ 450. Entre os microsystems avaliados pelo UOL Tecnologia, pode-se encontrar modelos por R$ 400.

A questão custo-benefício, entre Philips, Airis e Toshiba, é a que mais os separa. O Toshiba MC 753 DVD é o que tem funções mais relevantes, e seu preço (R$ 699) está posicionado entre os outros sons avaliados e muitos home theaters presentes nas prateleiras.

O equipamento reproduz de DVD a DivX (passando por DVR±R, DVD±RW, SVCD, VCD, CD, CD-R, CD-RW, MP3, WMA, JPEG) e ainda oferece a possibilidade de formato de tela 16:9 e 4:3.

No quesito compatibilidade, em especial com o DivX, o microsystem roda filmes nos formatos DIVX 3.11, 4.1, 5.0, 5.1, 5.2 e DIVX Ac3 5.1ch. Essa característica facilita a reprodução de películas e não obriga o usuário a ter de transformar a extensão do filme no PC para somente depois rodar. Há ainda no equipamento suporte a trilha sonora e legendas.

O conjunto de som também é o mais feinho entre os avaliados —já que tem uma cara robusta e quadrada. De qualquer forma, repleto de recursos, ele tem preço atraente para quem não tem um home theater e quer dar mais vida ao som de uma residência.

Empate em custo-benefício

No quesito custo-benefício, há um empate entre os outros dois avaliados. O Airis L202, mais espartano, oferece um preço mais acessível (R$ 399) e pode saciar os anseios de um usuário de primeira viagem, que não tenha player de DVD, home theater ou um bom aparelho de som.

O Airis roda sem problemas DVD, MP4, MP3, videoCD, superVCD e JPEG. Tem o design bonito, com caixas em madeira. O módulo central, discreto, em branco, torna o conjunto atraente. A instalação é simples, e há uma interessante função "resume" que memoriza exatamente onde a reprodução foi interrompida e a retoma mais tarde.

Já o Philips MCD 289 (R$ 1.299) é recomendado para usuários que estejam bem servidos de equipamentos de áudio e vídeo, mas queiram trocar tudo por uma interface única, de bom gosto e prática.

O produto faz as vezes de home theater, conjunto de som, reprodutor de DVD e peça de design: com interface em preto reluzente, é fino e dispensa fios em algumas operações. O aparelho tem compatibilidade com DivX , DVD-vídeo , CD/SVCD de vídeo, foto CD e outros, mas seu principal diferencial está na resolução que oferece.

"Progressive scan"

O equipamento Philips conta com a tecnologia progressive scan, que garante mais qualidade na imagem ao duplicar a resolução vertical. De acordo com os desenvolvedores, com a tecnologia os "campos pares e ímpares da imagem são projetados ao mesmo tempo, e a imagem completa é criada instantaneamente, usando a resolução máxima".

Como para o usuário comum o que importa é o resultado final, fica a dica: realmente, a imagem fica mais nítida com o aparelho —e com qualquer outro que tenha progressive scan, comum em aparelhos reprodutores de DVD, mas pouco usual em microsystems que incorporam leitores de DVD.

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