Foto de 25/11 (Black Friday; dia de descontos nos EUA) mostra consumidores na Best Buy
Não importa o eletrônico que você queira adquirir ou o uso que fará dele, a primeira dica para comprar bem é: separe o máximo de dinheiro que pode gastar. Com o teto definido, o segundo passo é avaliar as características do produto. Isso porque comprar notebook, PC, TV, celular, tablet, máquina fotográfica ou aparelho de Blu-ray não é investimento. Ainda assim você quer comprá-los e, por isso, o UOL Tecnologia preparou uma série especial de reportagens com dicas que ensinam a escolher esses itens. Confira:
Dicas para comprar tocador de Blu-ray
Dicas para comprar computadores
Dicas para comprar câmeras digitais
Pouco depois de tirados das prateleiras, em questão de meses, seus eletrônicos estarão ultrapassados. Haverá centenas de modelos mais novos e potentes com preços semelhantes ao que você adquiriu (por isso, outra boa dica é: depois de comprar seu eletrônico, não consulte listas de preços ou lojas para não passar nervoso ou achar que fez mau negócio). Para se ter uma ideia da desvalorização de eletrônicos, de acordo com a seguradora Porto Seguro e com a Luma Seguros, logo ao tirar um notebook da loja, ele já vale 4% menos. Depois de 6 meses, 20% de seu preço original evaporou. Em um ano, ele vale 60% do quanto custou um dia.
“O ideal é adquirir um produto que se adeque ao seu bolso em primeiro lugar. Depois, às suas necessidades e às possibilidades. Em resumo, ao bom senso”, diz Marcelo Natali, gerente técnico de produtos da Philips. “Por exemplo, no caso de um tocador de Blu-ray. Se sua TV é de última geração, é indicado comprar um aparelho sofisticado, já que os eletrônicos ‘casarão’, funcionando em conjunto.”
Feito isso, é hora de observar as necessidades -- mais uma vez recorrendo ao bom senso. No caso de computadores, por exemplo, um desktop é mais indicado que um notebook caso a máquina seja usada por toda a família. Se não há muito espaço disponível, um PC do tipo “tudo em um” (que reúne em uma mesma plataforma monitor, CPU, caixa de som) pode ser mais atraente do que um computador com os elementos separados. Se o usuário quiser muita mobilidade e basicamente navegar na web, um tablet pode ser a solução.
A questão de espaço deve ser observada quando o assunto é TVs. No caso de máquinas fotográficas, megapixels e zoom são elementos fundamentais. Já no quesito celulares, há variáveis e variáveis, pois esses brinquedinhos viraram praticamente computadores de bolso. “Se o usuário quiser um telefone para ouvir música ou fazer fotos, deve pensar na questão do espaço e dos cartões de memória”, conta Glauco Tâmega, diretor de marketing de produto da Nokia. “Se a opção for para acompanhar redes sociais, aplicativos especiais são indicados”.
Com dicas dos principais profissionais das grandes fabricantes brasileiras, confira como escolher seu próximo eletrônico.
