Gato por lebre: veja casos de quem se deu mal ao comprar eletrônicos
Serve uma foto do XBox One?
No fim de 2013, O britânico Peter Clatworthy comprou o videogame XBox One pelo site de compras eBay para dar de presente ao seu filho. Em vez do console, ele recebeu uma foto em qualidade ruim da caixa e que continha a mensagem: "Muito obrigado pela sua compra". Ao todo, Clatworthy pagou US$ 750 (cerca de R$ 1.766) pela imagem. O eBay prometeu resolver a situação do britânico, apesar de o anúncio conter a informação de que era apenas um papel.
iPod de borracha
Jim Nevarde foi até à varejista Target para comprar um iPod Classic em dezembro de 2013 para sua esposa. Ele escolheu o modelo na loja e a presentou com o gadget da Apple. Ao abrir a caixa, ela reparou que havia apenas borrachas dentro da caixa. Nevarde foi reclamar e recebeu outro aparelho. Na hora de conferir, novamente a caixa estava cheia de borrachas. A Target pediu desculpas pela situação e deu um aparelho novo ao norte-americano
iPad de plástico
Emilio Pereda comprou um iPad em novembro de 2012 numa loja do Walmart em Miami (EUA). Ao chegar em casa, abriu a caixa, removeu uma embalagem da loja, que também continha um número de série. Pereda tentou ligar o aparelho, mas nada ocorria, pois era uma réplica do tablet toda feita de plástico. Contatado pela reportagem da rede "CBS Miami", o Walmart afirmou que houve um problema e que o produto não era para estar na prateleira
Queria um Apple; ganhou maçã
Em agosto de 2013, uma australiana de 21 anos anunciou que estava interessada em comprar dois iPhones na internet. Uma mulher viu a oferta e disse que ela tinha dois iPhones 4S fechados na caixa disponíveis para venda. A jovem, que não teve o nome divulgado, marcou um encontro no estacionamento de uma loja, deu US$ 1.500 à moça e foi embora. Ao abrir as caixas, encontrou apenas maçãs
Pedrastation
Em 2007, Bjornn Borg comprou um Playstation 3 em um site varejista brasileiro. Após usá-lo por algum tempo, o console parou de funcionar e ele reclamou com a companhia, que lhe enviou outra unidade. O videogame veio sem o jogo que estava dentro do primeiro aparelho e Borg voltou a contestar a loja. A companhia, então, pegou o aparelho de volta e deu outro a ele. Porém, na caixa havia apenas uma pedra gigante. Depois de repercutir na mídia, o caso foi resolvido: ele ganhou um novo videogame e foi ressarcido pelo jogo
iPad de argila
O britânico Colin Marsh foi até a uma loja Tesco (varejista do Reino Unido) para comprar um iPad para sua filha em novembro de 2013. Marsh pagou £470 (cerca de R$ 1.433) pelo portátil da Apple, porém teve uma surpresa quando chegou em casa: a caixa do aparelho estava cheia de argila. Ao tentar reclamar na loja, funcionários da varejista desconfiaram de Marsh e a polícia o deteve por três horas. Após toda a confusão, ele foi solto e a loja devolveu o dinheiro ao britânico
Tablet de madeira
Em agosto de 2011, a norte-americana Ashley McDowell foi abordada por dois homens no estacionamento de um MCDonalds de Spartanburg (Carolina do Sul). Eles ofereceram a ela um iPad que, segundo eles, não tinha mais utilidade e gostariam de se livrar da mercadoria. Pediram US$ 300, mas Ashley só tinha US$ 180. O negócio foi fechado, ela recebeu um caixa da FedEx e só abriu quando chegou em casa. Lá, ela descobriu que era um pedaço de madeira com o símbolo da Apple
Golpe no posto de gasolina
Apesar de não se tratar de um golpe virtual, a norte-americana Jalonta Freeman foi enganada enquanto estava em um posto de gasolina na cidade de Arlington (Texas). Um homem ofereceu a ela um iPad novo por US$ 200 (na loja, um desses custa US$ 499). Jalonta não hesitou e deu o dinheiro na hora para o homem. Ao abrir a caixa, a mulher reparou que era apenas um espelho com o logotipo da Apple. A ocorrência foi registrada em novembro de 2012 e o departamento policial não achou o golpista
Dicas
Se você comprou pela internet e deu errado, algumas dicas podem ajudar. Antes de finalizar o pedido, por exemplo, é sempre importante procurar referências sobre aquele fornecedor, verificando a existência de reclamações contra ele no Procon e em rede sociais. Veja o que mais você pode fazer para não se dar mal.