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Os 5 piores teclados de todos os tempos

As tentativas de reinventar o nosso velho e conhecido teclado geralmente não acabaram bem, como esse exemplo da foto que reorganiza as teclas em ordem alfabética - Reprodução
As tentativas de reinventar o nosso velho e conhecido teclado geralmente não acabaram bem, como esse exemplo da foto que reorganiza as teclas em ordem alfabética Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

16/07/2017 04h00

Alguns itens de uso diário chegaram a um ponto de padronização que transforma qualquer tentativa de inovação em um belo atalho para o desastre. Tomemos por exemplo os teclados para computador: baseados diretamente no estilo de teclas visto em máquinas de escrever, ele dá muito pouco espaço para que se apresente novidades substanciais sem que isso cause estranhamento aos usuários. Tanto que, tirando questões regionais, o periférico costuma seguir o mesmo padrão em todo mundo.

Ainda assim, houve quem tentasse reinventar a roda. E, como é de se esperar, o resultado foi desastroso. Abaixo listamos alguns desses casos. Confira!

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    Teclado de projeção

    A ideia parece, acima de tudo, futurista: um teclado projetado em uma superfície como uma mesa acabaria com a necessidade de se ter um periférico padrão. O problema era na prática: sem qualquer feedback de tato, como a sensação de se estar pressionando algo ou, ainda, uma vibração de confirmação que uma tecla foi pressionada, era extremamente complicado digitar com velocidade e precisão. Tanto que itens como Epic Projection Keyboard, da Celluon, caíram rapidamente no esquecimento.

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    Teclado flexível

    Que tal carregar um teclado feito de um material elástico e que pode ser dobrado e levado por aí - ou, simplesmente, economize espaço em sua mesa de trabalho? Se a premissa é interessante, o resultado passa longe disso: esses tipos de teclados podem ser práticos para serem carregados, porém apresentam teclas cujo funcionamento passa longe de ser preciso. Outro ponto é a durabilidade: frequentemente esses teclados apresentavam problemas de mau contato conforme o tempo de uso.

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    Teclado em ordem alfabética

    Isso vale tanto para dispositivos físicos quanto teclados virtuais: se deparar com qualquer coisa que não siga o padrão "QWERTY" é certeza de um nó no cérebro instantâneo. Ainda assim, algumas empresas acreditam que há pessoas incapazes de usar teclados nessa configuração e resolveram lançar versões do periférico com teclas em ordem alfabética. Um delas, chamada BigKeys, tem um modelo chamado LX (vendido por incríveis US$ 179) que junta esse tipo de disposição com teclas enormes e coloridas. Parece brinquedo de criança.

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    Teclado sem fio que devora bateria

    Quem gosta de fios? Se, hoje, periféricos com conexão via Bluetooth e similares são comuns, nos primórdios dos computadores pessoais a situação era bem diferente. Havia uma série de desafios - como, por exemplo, manter uma conexão estável entre computador e periférico -, mas um dos maiores dizia respeito ao consumo de energia. Esse foi o maior problema do teclado do IBM PCjr, o primeiro computador pessoal da empresa. A fome exagerada por baterias do teclado sem fio chegou a impactar as vendas do PC, considerado um fracasso de mercado. Hoje em dia, essa situação melhorou, mas ainda é possível encontrar modelos com problemas de conexão e "comedores" de pilhas.

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    Teclado de membrana

    É bem provável que você já tenha se deparado com um desses teclados: um exemplo é o brinquedo Pense Bem, lançado no Brasil pela Tec Toy. Essa tecnologia é bastante comum em eletrodomésticos, como micro-ondas, e consiste em teclas sem separação física, acionadas ao serem pressionadas. Se eles podem ser práticos para serem usados em situações nas quais é necessária limpeza constante, quando eles foram aplicados nos computadores o resultado foi desastroso, especialmente pela ausência de feedback tátil, o que invariavelmente fazia com que os usuários apertassem as teclas com mais força e acabava por reduzir sua vida útil.