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Davi x Golias: Snapchat lança tendências copiadas por rivais poderosos

Arte UOL
Imagem: Arte UOL

Do UOL, em São Paulo

05/08/2016 16h54

O Snapchat foi lançado em setembro de 2011, e esses quase cinco anos de vida parecem uma eternidade no mercado de tecnologia. Nesse período, o app se tornou uma sensação, principalmente entre o público jovem, por conta de seu formato inovador de troca de mensagens: com ele é possível enviar fotos e vídeos de forma rápida e com vida curta -- as mensagens se autodestroem em 24 horas ou após sua visualização.

Mas no meio do caminho tinha algumas pedras: as redes sociais concorrentes, que desde então tentam copiar os atrativos do Snapchat, lançar apps similares ou mesmo comprá-lo. O maior rival é sem dúvida o Facebook, que tentou tudo isso junto e ainda está na luta. Em 2013, o império de Mark Zuckerberg ofereceu US$ 3 bilhões para adquirir o app do fantasminha, mas seus donos recusaram a oferta.

O Facebook, então, lançou seus clones, comprou tecnologias e incorporou funções do concorrente --ou usou seu app de fotos Instagram para isso. Mas não só Zuckerberg está nesse bonde: outros como o Twitter, Tinder e Microsoft vêm sistematicamente promovendo contra-ataques estratégicos ao "Snap". 

Veja abaixo um breve histórico dessa "guerra dos aplicativos".

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    1° round: Facebook lança o Poke e fracassa

    Em 2012, surgiu o app Poke para o iOS. O primeiro concorrente do Snapchat criado pelo Facebook permitia o envio de mensagens (texto, áudio, vídeo ou imagens) que se autodestruíam em alguns segundos. Mas o aplicativo não foi muito longe e em 2014 foi removido da App Store sem nem mesmo um post que avisasse de seu encerramento. Leia mais

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    2° round: Instagram troca conteúdo privado

    Em 2013, o Instagram --já sob o guarda-chuva do Facebook-- anunciou o Instagram Direct, que permite a troca de conteúdo privado (fotos e vídeos) entre pessoas que se seguem. O usuário pode escolher até 15 pessoas que receberão a imagem. O recurso existe até hoje. Leia mais

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    3° round: Facebook lança Slingshot e falha

    Após a tentativa frustrada de comprar o Snapchat, o Facebook criou em 2014 mais um app semelhante: o Slingshot enviava imagens que se autodestruíam em segundos, além de permitir desenhos e anotações nas fotos enviadas. Os amigos só poderiam ver a imagem enviada depois que mandarem outra de volta. O Slingshot, porém, "morreu" em 2015. Leia mais

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    4° round: Tinder autodestrói fotos

    Também em 2014, o app de paquera Tinder introduziu o recurso "Momentos". Cada vez que se desse o match, seria possível enviar imagens a serem automaticamente deletadas do celular de quem as recebeu. No Tinder, porém, a exclusão ocorria após 24 horas. O recurso não agradou e sumiu do app em 2015.

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    5° round: Instagram cria app de mensagens rápidas e... fuén!

    O Facebook não desiste fácil de suas guerras, então em 2014 lançou mais uma cópia do Snapchat. O Bolt (para iOS) permitia o envio de mensagens cuja visualização durava alguns segundos. Caso o conteúdo não fosse apagado, o aplicativo deletava os arquivos após 30 dias. O que aconteceu? Ele sumiu quase tão rápido quanto o outro Bolt, o corredor jamaicano. Leia mais

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    6° round: Microsoft lança seu próprio Snapchat

    A Microsoft anunciou em 2014 o Skype Qik, apps de mensagens em vídeo que se autodestruíam após duas semanas. Os vídeos podiam ter até 42 segundos e ser enviados a qualquer contato do telefone. Não era possível rever a mensagem gravada, mas ela podia ser deletada por quem a enviou, mesmo após o envio. O app sumiu em 2016. Leia mais

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    7° round: Facebook compra melhor rival do Snap até agora

    A empresa de Mark Zuckerberg comprou neste ano a Masquerade, empresa por trás do app MSQRD. Com ele você pode colocar o rosto de um amigo na cabeça de outro, colocar máscaras interativas ou trocar o rosto pelo de alguma celebridade. Ainda não estão claras as intenções do Facebook com o MSQRD. Leia mais

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    8° round: Twitter entra na briga com stickers

    O Twitter deve ter visto as tentativas frustradas dos rivais em copiar a mensagem autodestrutiva do "Snap" e foi por outro viés. A rede social lançou neste ano a adição de stickers (adesivos) às fotos. A diferença é que eles são pesquisáveis, ou seja, funcionam como uma hashtag e por eles todos os usuários poderão encontrar alguma imagem. Leia mais

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    9° round: Instagram ganha Stories, um "hit" do Snapchat

    O Instagram anunciou nesta semana o Stories, praticamente idêntico ao recurso "Minha História" do Snapchat. Nele, usuários gravam e retocam fotos e vídeos que ficam disponíveis por apenas 24 horas no perfil. Os usuários vêm uma barra horizontal com os amigos que têm alguma novidade em suas Stories. Leia mais

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    10° round: Facebook testa filtros de rosto

    Na mesma semana em que lançou o Instagram Stories, o Facebook dá outro golpe no Snapchat com os recursos de filtros para fotos, com objetos para colocar no rosto e ainda abrir sozinho a câmera. Por enquanto, só donos de iPhones no Brasil e Canadá ganharam a funcionalidade, mas é bem provável que ela ganhe o mundo. Vai vencer o Snapchat nessa? Só o tempo dirá. Leia mais