A rivalidade ganhou força em 2008, quando a Samsung lançou o Instinct com o slogan "Apple eater" (comedor de maçã). Mas a briga ficou séria quando o Galaxy S II e o Galaxy Tab foram lançados. Segundo a Apple, a concorrente quebrou patentes relacionadas a design, formato dos carregadores, dos cabos e conectores, além de aplicativos. A disputa foi parar no tribunal e – em um dos veredictos – a Samsung foi condenada a pagar mais de US$ 1 bilhão à Apple.

A disputa entre as duas – ou entre seus dirigentes, Steve Jobs e Bill Gates – data de 1988, quando a Apple processou a Microsoft por quebra de patentes da interface gráfica do Mac. A justiça dos EUA considerou as alegações da empresa muito pretenciosas. Na época, a Microsoft já havia conquistado 90% dos PCs do mundo, com seu Windows. Da segunda metade da década 2000 em diante, a Apple voltou a se destacar no mercado com seus populares iPod, iPhone e iPad.

Mais precisamente, PlayStation versus Xbox. Desde 2001, quando a Microsoft entrou para o mercado de videogames, a empresa tenta derrotar a Sony. Um dos projetos que deu certo foi o Kinect, que não usa controles. Incomodados com o sucesso do aparelho, a Sony lançou um comercial alfinetando a concorrente: "Quem quer fazer de conta que a mão é uma arma? Estamos na terceira série?".

Desde que o Facebook adquiriu o Instagram por US$ 1 bilhão, a relação com o Twitter ficou abalada. Primeiro, o microblog retirou a possibilidade de localizar novos contatos pelo Instagram. Depois, o Twitter ouviu seus usuários reclamando que as fotos do app não eram exibidas corretamente. Em dezembro de 2012, a parceria entre elas acabou. Então, o Twitter lançou seus próprios filtros para fotos.

Em 2006, a IBM abriu um processo contra o site de e-commerce Amazon. De acordo com a Big Blue, a loja virtual havia infringido diversas patentes que vão desde a tecnologia usada para relacionamento com clientes até ferramentas de banco de dados. A Amazon negou as acusações e contra-atacou, abrindo um processo com as mesmas justificativas. Depois de seis meses de brigas, as companhias fizeram um acordo confidencial e retiraram as acusações.

Na década de 90, as companhias cravaram várias batalhas. Não existia meio-termo: ou você era fã de Mario ou do Sonic. A rivalidade pode ser vista em um comercial da Sega em que os jogos são colocados lado a lado e o consumidor opta pelo Sonic por conta de itens como gráfico e preço. Porém, a empresa desistiu de fabricar consoles e passou a vender apenas jogos próprios. A Nintendo chegou até a lançar alguns em parceria, como o "Mario & Sonic nos Jogos Olímpicos".

Pela terceira vez na lista, a Apple desta vez bate de frente com o Google. Um dos motivos foi o fato de o Google ter lançado o sistema operacional Android. Jobs dizia que o sistema era uma cópia do iOS e que faria de tudo para destruí-lo - inclusive gastar cada centavo dos US$ 40 bilhões que a Apple tinha na época. Apesar da briga, o Google homenageou Steve Jobs quando o executivo da Apple morreu.

A rivalidade das operadoras dos EUA transpareceu quando a Verizon passou a vender o iPhone, tirando a exclusividade da AT&T. Comerciais de TV marcaram a briga. Em um, da Verizon, uma pessoa usa o iPhone e diz: "sim, agora eu consigo escutar você". Em outro, a AT&T dizia que era impossível conversar e navegar ao mesmo tempo usando planos da Verizon. Para acalmar a situação, a Apple (agora apaziguadora) lançou um anúncio dizendo que "duas é melhor do que uma". 

Enquanto a Samsung e a Apple estavam em evidência, Motorola e RIM (Research in Motion), fabricante do BlackBerry, também levavam sua rivalidade para a Justiça. A RIM foi acusada de quebrar patentes que vão desde o sistema de acesso à internet sem fio até a interface gráfica. Depois de um ano, as companhias assinaram um contrato que encerrou os processos que ocorriam na justiça.

Em 2007, a HP abriu um processo contra uma de suas maiores concorrentes no setor da computação – a Acer. Ela alegou que a empresa de Taiwan havia quebrado cinco patentes, que vão desde a capacidade de processamento até a edição de DVDs. Depois de um ano brigando, as empresas anunciaram um acordo encerrando as acusações. Os termos não foram revelados pelas companhias.