Eric Schmidt discursa em evento na Universidade Humboldt, em Berlim, Alemanha
O Google quer mediar o sistema de compra de conteúdo da internet entre editoras e o consumidor por meio da plataforma Google One Pass. Apresentado nesta quarta-feira (16) por Eric Schmidt, presidente do Google, na Universidade Humboldt, em Berlim, o sistema de pagamento está disponível, a princípio, na Alemanha, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido.
O One Pass (página não está disponível em português) permite que empresas que disponibilizam conteúdo na rede personalizem o modelo de negócios: elas poderão cobrar por artigo lido, assinaturas diárias ou mensais ou até por pacote de exemplares.
“Nosso objetivo é disponibilizar uma plataforma flexível e aberta, o que vai de encontro com nosso compromisso de apoiar os editores, o jornalismo e o acesso ao conteúdo de qualidade”, disse Lee Shirani, diretor de negócios do Google, em post no blog oficial da empresa, o Google Blog.
Por parte dos leitores que comprarem esses conteúdos, a vantagem, informa o blog do Google, é que eles poderão acessar o conteúdo em vários tipos de dispositivos como smartphones, tablets ou na própria página do site de conteúdo. O acesso é disponibilizado por meio de um login no One Pass.
Até o momento, informa o Google, as empresas de mídia alemãs Axel Springer, Focus Online e Stern.de já aderiram à plataforma de pagamento de conteúdo da gigante das buscas. Todos os países em que o Google Checkout (sistema de pagamento online do Google) estiver disponível, poderão aderir ao Google One Pass.
Apple também tem sistema de pagamento
Na última terça-feira (15), a Apple apresentou seu próprio sistema de cobrança de conteúdo para os gadgets da marca. Os editores (jornais ou revistas) poderão definir o modelo de negócio – se querem cobrar por dia, mês, assinatura, algumas edições ou por artigo.
Segundo a Apple, quando a editora trouxer o cliente para o sistema de pagamento, ela receberá o valor integral cobrado. Caso o usuário chegue até o conteúdo pela Apple, a empresa ficará com 30% do valor pago.
