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03/04/2010 - 06h00

Apple lança iPad nos Estados Unidos; tablet custa a partir de US$ 499

Da Redação
  • Divulgação

    iPad será lançado nos Estados Unidos neste sábado (3)

O iPad, computador tablet da Apple, chega neste sábado (3) às lojas norte-americanas, cerca de dois meses depois de ser anunciado pelo diretor-executivo da empresa, Steve Jobs. A partir das 9h horário local, os americanos poderão comprar a versão com conexão sem fio do portátil, com três capacidades de armazenamento: 16 GB (US$ 499), 32 GB (US$ 599) e 64 GB (US$ 699). Muitos também receberão os portáteis em casa, pois entraram no sistema de pré-venda que a empresa realizou em seu site.

As versões do iPad com tecnologia 3G só estarão disponíveis nos EUA no final de abril. Se o consumidor optar por essa alternativa, terá de desembolsar mais US$ 130 pelo aparelho, além do pacote de conexão. Uma parceria entre Apple e AT&T, sem contrato de fidelidade, permitirá o uso ilimitado de um pacote de dados para acesso à web por US$ 30 mensais nos Estados Unidos.

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Jessica Rinaldi/Reuters
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A novidade tem tela de 9,7 polegadas sensível a múltiplos toques, teclado touchscreen QWERTY e permite navegação na web, além de visualizar e-mail, fotos e vídeos – inclusive canais de TV e a versão em alta definição do YouTube. O portátil oferece ainda ferramenta de mapas, de leitor de livros digitais e cumpre a função de iPod.

O iPad sem tecnologia 3G pesa cerca de 680 gramas, enquanto o modelo com 3G pesa 730 gramas. Ele tem 1,3 cm de espessura, bateria de dez horas em uso (mais de um mês em standby, segundo o fabricante), acelerômetro (sensor de movimentos que pode exibir as imagens da tela na horizontal ou vertical), Bluetooth e Wi-Fi com velocidade de acesso maior que a do iPhone 3GS.
Os usuários poderão acessar a loja virtual iTunes pelo próprio dispositivo, nos Estados Unidos, para comprar músicas e filmes -- o site de comércio eletrônico tem uma interface gráfica diferente para o iPad.

Teste
David Pogue, colunista de tecnologia do “New York Times”, testou a novidade e relatou suas impressões para dois tipos de públicos: os aficionados por tecnologia e aqueles nem tanto. Isso porque, afirma ele, o produto realmente divide opiniões. Veja os principais destaques de sua análise.

- O aparelho conta com uma aplicação para ler livros eletrônicos, mas não dá para ler bem ao sol. Nesse quesito, o leitor digital Kindle sai em vantagem, pois tem uma tela especial para tornar a leitura visualmente confortável em qualquer tipo de ambiente.

- Quando o iPad está em pé, digitar na tela é uma experiência horrível; só quando é virado em 90 graus, que dá para usar o teclado na tela (porque fica maior).

- O processador do processador é muito rápido. As aplicações abrem rapidamente, carregam rápido, mudam rápido. Surfar na web é muito melhor do que na minúscula tela do iPhone – primeiro porque é tão rápido e segundo porque você não tem que fazer tantos zooms.

- o iPad não usa vídeos Flash. YouTube e Vimeo estão convertendo seus vídeos para formatos compatíveis com iPad/iPhone/Touch, mas todos os portais de notícias e de jogos ainda usam o Flash. Provavelmente, levará anos até do resto dos vídeos da web se tornarem acessíveis.

- O aparelho não faz várias tarefas. É um aplicativo de cada vez, como o iPhone. Tampouco tem porta USB ou câmera.

- A Apple diz que 150 mil aplicativos do iPhone funcionam no iPad. Eles aparecem no tamanho atual – pequenos e no centro da tela – ou, com uma batidinha, duplicados para encher a tela, um pouco fora de foco.

- A Apple afirma que o iPad funciona 10 horas rodando vídeos com sua bateria não removível. No teste, contudo, o iPad passou filmes continuamente de 7h30 da manhã até 19h53 –mais de 12 horas. Isso é quatro vezes mais que o laptop comum ou toca DVD.

 

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