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Britânicos trabalham "sem descanso" após ciberataque em hospitais

Departamento de acidentes e emergências do hospital St Thomas, em Londres - Isabel Infantes/AFP Photo
Departamento de acidentes e emergências do hospital St Thomas, em Londres Imagem: Isabel Infantes/AFP Photo

Em Londres

13/05/2017 06h25

O diretor do Centro Nacional de Cibersegurança do Reino Unido (NCSC, sigla em inglês), Ciaran Martin, afirmou neste sábado (13) que seus especialistas trabalham "sem descanso" para restaurar os equipamentos de informática do sistema de saúde pública afetados pelo ciberataque de grande escala ocorrido na sexta.

"Estamos conscientes de que os ataques a serviços críticos como o NHS (serviço de saúde britânico) têm um enorme impacto nas pessoas e suas famílias. Estamos fazendo todo o possível para restaurar esses serviços vitais", disse Martin, em um comunicado.

Dezenas de hospitais e centros de saúde na Inglaterra e Escócia foram afetados ontem por um vírus que bloqueou seus computadores, o que obrigou a cancelar cirurgias e visitas médicas.

O chefe do NCSC, órgão ligado aos serviços de inteligência do Reino Unido, afirmou que o incidente faz parte de "um conjunto de ciberataques globais contra milhares de organizações e indivíduos em dezenas de países".

O Centro Nacional de Cibersegurança britânico, que foi inaugurado pela rainha Elizabeth II em fevereiro passado, trabalha "incansavelmente" com "parceiros internacionais e especialistas do setor privado para levar a resposta a estes ciberataques", afirmou Martin.

O órgão de segurança diz que os ataques com "ransomware" como os que aconteceram no Reino Unido, onde um software malicioso exige um resgate para acessar os computadores, costumam ser realizados por "grupos criminosos".

E por enquanto "não se pode descartar nada" sobre a autoria do ciberataque, acrescentou a fonte.