Com áudio de qualidade, fone de Bob Marley custa R$ 400 no Brasil; veja teste

Na música “Soul Rebel”, Bob Marley diz que é uma alma rebelde. Mais de 40 anos após o lançamento da canção (em 1970), está nas prateleiras um fone de ouvido homônimo (Soul Rebel), que pode agradar a diferentes públicos: fãs do cantor jamaicano, quem deseje qualidade de áudio e até pessoas preocupadas com o meio ambiente – o produto é feito com materiais recicláveis. Ironicamente, ele poderia não fazer a cabeça do próprio cantor. Isso porque o fone, justo e com pouca possibilidade de ajustes, fica apertado em grandes cacholas ou naqueles que exibem cabelos rebeldes (caso de Marley, claro).

Se o fone encaixar na cabeça de quem o usa, trata-se de um equipamento bastante competente. Acolchoado na parte interior de sua armação, não incomoda o cocuruto de cabeças raspadas ou com cabelo curto, mesmo sendo usado mais de 12 horas por dia. Nas orelhas, o revestimento não esquenta ou incomoda, tornando a tarefa de ouvir música por longos períodos ininterruptos bastante prazerosa. Ele passaria imperceptível até, caso o fio que o conecta à saída P2 de fone de ouvido não fosse colorido e não chamasse a atenção quando no campo de visão.

Por falar em fio (em um tecido colorido), o design geral do Soul Rebel avaliado pela reportagem é puramente jamaicano: as cores são um misto da bandeira do país com as do reggae (vermelho, preto, amarelo e verde). Há tiras em couro bege em sua estrutura, que completam o conjunto.

O som do aparelho é agradável e funciona bem. Embora em sua caixa haja a informação que ele isola o som externo, no entanto, isso não ocorre de fato.

Em volumes não tão altos, é possível ouvir com clareza o que ocorre ao redor. Ao aumentar muito, não se ouve nada além da música –mas por motivos óbvios.

Por fim, o precinho do equipamento incomoda tanto quanto ele, quando acomodado em cabeçonas: R$ 400. Por esse valor, é possível comprar um box com seis CDs do cantor e ainda sobra.