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Com acervo gigante, Rdio oferece músicas a R$ 15/mês e propõe "casamento" ao assinante

Telas do serviço Rdio rodando em um navegador e em smartphones - Divulgação
Telas do serviço Rdio rodando em um navegador e em smartphones Imagem: Divulgação

Guilherme Tagiaroli

Do UOL, em São Paulo

29/05/2012 06h01

A internet mudou o mercado fonográfico. Desde a invenção do Napster (programa de compartilhamento de arquivos ponto a ponto, que permitia download de arquivos piratas) na década de 90, o mercado tenta achar soluções boas de venda de música para o consumidor e para a indústria. O serviço americano Rdio, que estreou no Brasil no fim do ano passado (aqui com o nome OiRdio), é uma dessas tentativas.

O site de streaming de músicas pela internet só funciona em dispositivos móveis (nada de rodar no PC), tem acervo com mais de 15 milhões de títulos disponíveis, mas praticamente propõe um casamento ao usuário – e isso nem sempre é bom.

Funcionamento

O Rdio funciona da seguinte forma: é necessário fazer uma conta no serviço e em seguida assiná-lo. Há dois formatos de assinatura: uma que só dá acesso às músicas diretamente da internet (R$ 8,99/mês) e outra que adiciona a opção de baixar músicas em dispositivos móveis de forma ilimitada, sem estar conectado à rede (R$ 14,90/mês). Também é possível fazer um cadastro gratuito e utilizar o serviço por sete dias grátis.

Após a parte burocrática, basta ir ao mecanismo de busca do Rdio, digitar o nome do artista que se quer ouvir e aproveitar. A plataforma online possibilita a criação de playlists e o download dos arquivos para seu dispositivo móvel. 

Apesar das “limitações” do Rdio, o serviço de streaming é uma ótima opção para quem gosta muito de música – neste caso,  o casamento vai ser duradouro. Por ter contrato com as principais gravadoras, é normal que um álbum seja lançado quase que simultaneamente online – e se você tem a assinatura ilimitada, pode ouvir diretamente no dispositivo móvel, sem a necessidade de ir até uma loja para comprar o álbum. Mas lembre-se, as músicas são sempre “emprestadas”.  Não há partilha de bens em caso de divórcio.

O casamento pode não ser muito feliz, caso o assinante não seja tão aficionado em música. Não que a experiência em si não vai ser boa, mas gastar R$ 15/mês por algo que não vai ser de tanta valia não é das atitudes mais razoáveis.