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Garoto gasta quase R$ 7.000 em jogos no iPad; família só descobre após cartão ser bloqueado

Barry Smith (esq.) e Will Smith, neto de Barry; avô conseguiu perdão da dívida de quase R$ 7 mil - Reprodução/Daily Mirror
Barry Smith (esq.) e Will Smith, neto de Barry; avô conseguiu perdão da dívida de quase R$ 7 mil Imagem: Reprodução/Daily Mirror

Do UOL, em São Paulo

20/09/2012 11h35Atualizada em 20/09/2012 12h40

Um garoto britânico gastou 2.000 libras (quase R$ 7.000) ao comprar funções extras de um jogo disponível na App Store, loja de jogos de dispositivos da Apple. A família só descobriu o ocorrido após ver que o cartão de crédito estava bloqueado. As informações são do jornais britânicos “The Telegraph” e “The Daily Mirror”.

De acordo com as publicações, Will Smith jogava “Monster Islands”, um game que consiste em criar e alimentar monstros até chegar ao nível “Dark Monster” (Monstro das Trevas). Smith para avançar no jogo acabou comprando diversas moedas virtuais (algumas custavam 70 libras – aproximadamente R$ 230) e comida para os monstros.

O problema é que Barry Smith, vô do garoto que tem o cartão atrelado à loja de aplicativos, não tinha a menor ideia que ele estava comparando créditos para o jogo em seu cartão de crédito. Ele apenas descobriu quando sua esposa foi fazer uma compra em um varejo no Reino Unido e a atendente informou que o cartão não estava passando.  “Eu não acredito na facilidade que é para as crianças comprarem coisas. O Will só tem seis anos de idade”, disse em entrevista.

A sorte de Barry Smith, avô do garoto, é que ele conseguiu explicar para a Apple a situação e as cobranças foram canceladas. Em comparação, Will Smith, que estava próximo de lutar com o “Dark Monster”, foi proibido de jogar “Monster Islands”.

Processo por cobrança indevida

O caso de Will não é o primeiro envolvendo altas compras de aplicativos na App Store. Em função disso, uma associação de pais nos Estados Unidos resolveu processar a empresa americana acusando-a de lucrar de forma injusta com a venda de bônus para jogos.  A principal queixa dos pais são os aplicativos in-app purchase. Esse tipo de programa, geralmente, dá acesso limitado ao usuário e só desbloqueia os restantes níveis mediante a compra de recursos dentro do próprio aplicativo.