Justiça italiana reconhece que uso intensivo de celular pode causar câncer em ação trabalhista
Uma corte italiana deu um parecer a favor de um homem que pedia indenização trabalhista, alegando ter desenvolvido um tumor benigno no cérebro pelo uso intensivo de celular durante o período de trabalho.
Segundo informações da “AP”, Innocente Marcolini, 60, ficou com o rosto parcialmente paralisado após o tratamento. Seus advogados argumentaram no tribunal que o uso do celular durante seis horas diárias por 12 anos, enquanto Marcolini fazia negócios com clientes da China e de outros países, causou um tumor no nervo trigêmeo da face.
Os advogados apresentaram ainda como testemunhas médicos que atestaram perante o tribunal italiano que o uso excessivo do celular aumenta o risco do desenvolvimento de tumores como o que vitimou Marcolini.
Vários estudos científicos falharam em ligar o uso de celulares ao aparecimento de tumores cerebrais em humanos e, segundo a “AP”, o impacto da decisão da Justiça italiana ainda não está claro. A OMS (Organização Mundial da Saúde) classifica os celulares como “possíveis agentes carcinogênicos”, na mesma categoria que pesticidas e o café.
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