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Razr i agrada com hardware de ponta e processador Intel; veja teste do smartphone

Divulgação
Imagem: Divulgação

Sérgio Vinícius

Do UOL, em São Paulo

14/11/2012 07h01

O smartphone Motorola Razr i agrada antes mesmo de sair das prateleiras. Isso porque oferece hardware de ponta, como processador Intel de 2 GHz e memória RAM de 1 GB, por um preço competitivo: R$ 1.300. Uma vez em mãos, ele não deixa a peteca cair: a excelente tela de 4 polegadas (com bordas quase inexistentes) é apresentada em um equipamento pequeno, leve e fino.

Um dos poucos problemas do Razr i é apresentado no primeiro contato com o aparelho: a interface do Motorola, com seu excelente Android 4.0, é muito feia. Muito mesmo. Colorida e quadriculada, com janelas redondas e retangulares, ela polui as áreas de trabalho --  poucas vezes na história da telefonia se viu algo tão estranho (talvez o orelhão-golfinho ou o orelhão-papagaio).

Direto ao ponto

Nome: Motorola Razr i
Tela: 4,3 polegadas
Resolução: 540 x 960 pixels
Processador: Intel de 2 GHz
Memória RAM: 1 GB
Armazenamento: 8 GB, expansível da 32 GB
Câmeras: 8 megapixels e 0,3 megapixel
Dimensões (LxAxP, em cm): 6,09 x 12,25 x 0,83
Peso: 126 g
Preço sugerido: R$ 1.300
Pontos positivos: Preço, hardware de ponta
Pontos negativos: Interface ruim; bateria fixa

Como o Android permite a personalização quase que total da interface, vale gastar alguns minutos (ou horas) deixando as telas mais palatáveis. De quebra, ainda se conhece melhor o smartphone.

Uma vez livre da poluição visual, o Razr i mostra na prática porque é um dos melhores custo-benefício do mercado. Sua tela reproduz imagens e filmes com qualidade nos gráficos e nas cores. Colocado lado a lado com o Motorola Milestone 3 e o Sony Xperia X10, que contam com tela de dimensões semelhantes, ele tem melhor resolução nas tonalidades, apresentando-as de forma sóbria e bastante agradável.

O aparelho também se mostra robusto em tarefas pesadas. Na hora de reproduzir arquivos multimídia pesados, ele não engasga (os testes foram realizados com filmes em alta definição em formato MKV de mais de 1,5 GB e com arquivos sonoros em MP3 de mais de 150 MB). Em alguns smartphones, imagens em alta qualidade podem apresentar lentidão ou ter as cores estouradas por conta da baixa capacidade de processamento gráfico. Não é o caso do Razr i.

Para navegar na internet, ele também se dá muito bem. Auxiliado pela vasta gama de aplicativos Google que já são embarcados no celular (YouTube, Drive e Gmail, por exemplo), acessar e-mails, ver vídeos ou realizar buscas torna-se tão simples quanto em um PC.

Por fim, a duração da bateria (tristemente, não removível) também agradou bastante – principalmente se tratando de um smartphone com um conjunto de hardware tão potente. São 20 horas de conversação em modo 3G. Em uso moderado, com o Wi-Fi permanentemente ligado em um ambiente com roteador sempre com sinal de web, o Razr i levou mais de quatro dias para pedir recarga. Parece muito, e é mesmo.