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Com teclas grandes e função S.O.S., celular SafePhone atende a crianças e idosos

O SafePhone é um celular feito para idosos e crianças, com recursos específicos, como botão de S.O.S - Divulgação
O SafePhone é um celular feito para idosos e crianças, com recursos específicos, como botão de S.O.S Imagem: Divulgação

Sérgio Vinícius

Do UOL, em São Paulo

19/12/2012 06h00

Do alto dos meus 34 anos, já me contundi deitado (torcicolo), caminhando (problemas no joelho), sentado (mau jeito nas costas) e digitando (LER). Nem mesmo dormindo passei incólume (certa feita, acordei com bursite no cotovelo). Por isso, mesmo que a Gradiente não tenha desenvolvido o SafePhone pensando em mim - segundo a fabricante, o público alvo são idosos e crianças -, acredito fazer parte do público potencial do aparelho (pessoas com corpo escangalhado, que vivem precisando de ajuda de terceiros).

Direto ao ponto

Nome: Gradiente SafePhone
Display: 1,8 polegada
Câmera: VGA
Cartão de memória: de até 16GB, não incluso
Peso aproximado: 120g
Pontos positivos: Tem rastreador e localizador via GPS e tecla de S.O.S.
Pontos negativos: Poderia ter uma câmera melhor, assim como suporte a GPS para outras funções
Preço sugerido: R$ 500

Posto tudo isso, o SafePhone parece perfeito para o que se destina: oferecer a mais fácil experiência possível quando o assunto é realizar ligações e fazer chamadas de emergência. Para isso, há uma tecla chamada S.O.S., devidamente posicionada no dorso do fone, indicada por uma gigante tecla vermelha.

Ao acioná-la, o telefone envia chamadas e mensagens SMSs para até cinco telefones cadastrados, juntamente com a localização do aparelho (e da pessoa), registrada via GPS. Nas mensagens, aparece um mapa com o endereço.

As demais teclas e os números são enormes (quase 1 cm cada uma delas). Seu carregador é uma base de fácil encaixe (não é necessário procurar um pino diminuto ou uma abertura de poucos milímetros). Em uma olhada displicente, qualquer um pode confundir o celular com um telefone fixo. Até mesmo a autonomia de bateria é algo em grande escala: em stand by, o SafePhone durou mais de seis dias sem pedir recarga.

Com grandes dimensões, o modelo conta com pouca coisa a mais. A interface do sistema, que surge pela tela, é bastante simples de usar, lembrando os primeiros Symbian a desembarcar no mercado brasileiro. O modelo tem uma boa lanterna (que deveria ser obrigatória em qualquer aparelho), uma câmera fotográfica que mais faz figuração e função de tocador digital MP3.