Topo

Menina de seis anos compra equivalente a R$ 2.600 em extras para jogo no iPad

Catherine Walker (esq) afirma que chorou ao receber e-mails sobre as compras da filha Grace, de 6 anos - Reprodução/The Sun
Catherine Walker (esq) afirma que chorou ao receber e-mails sobre as compras da filha Grace, de 6 anos Imagem: Reprodução/The Sun

Do UOL, em São Paulo

11/03/2013 09h58

A britânica Grace Walker, 6, causou recentemente um prejuízo de 900 libras  (cerca de R$ 2.600) para sua família durante 30 minutos em um jogo gratuito no iPad. O problema não foi o game, mas sim as pedras preciosas virtuais, comercializadas no aplicativo “My Little Pony” por 70 libras (cerca de R$ 202). O anúncio apareceu mais de 12 vezes na tela, e a garota aceitou a compra a cada oferta.

Catherine Walker, mãe da garota, afirmou ao “The Sun” que chegou a ficar enjoada e chorou “incontrolavelmente” ao receber os e-mails da Apple informando sobre as aquisições. A mulher de 34 anos de Northwich (Cheshire) reclamou com a loja virtual iTunes, da Apple, e acabou sendo reembolsada.

“Que golpe. É uma forma sorrateira que esses jogos gratuitos encontram de pegar nosso dinheiro. Por aquela quantia, eu esperaria um pônei verdadeiro, coberto em ouro”, afirmou à publicação. Esse tipo de compra por engano acontece quando o cartão de crédito está atrelado à conta do usuário na loja de aplicativos da Apple.

Danny Kitchen, de 5 anos, foi mais rápido que Grace: ele levou dez minutos para baixar o equivalente a 5.100 (1.700 libras) em extras para um jogo no iPad de seu pai, em Bristol (Reino Unido). Mas o gasto acidental, descoberto depois pelos recibos enviados por e-mail pela loja de aplicativos iTunes, não será  reembolsado pela Apple, segundo informações do "Daily Mail".

Recentemente, a Apple concordou em pagar US$ 100 milhões em vouchers na iTunes Store como indenização para seus clientes. A empresa ressarcirá pais que tiveram as contas na loja virtual infladas por gastos inconscientes de seus filhos. A ação foi proposta em 2011, na Califórnia (EUA), e reclamava dos “aplicativos isca” – jogos gratuitos para crianças, que vendem itens dentro do game com dinheiro real.