Com dois chips e bom hardware, Motorola Razr D3 peca na hora das chamadas
O smartphone Motorola Razr D3 tem memória RAM de 1 GB, sistema operacional Android 4.1, processador dual core de 1,2 GHz, suporte ao padrão NFC (que garante a troca de dados por aproximação) e suporte a dois chips. Para um telefone do tipo dual chip, trata-se de um equipamento bom e robusto – normalmente, fabricantes incluem opção para dois ou mais cartões em telefones de entrada. Apesar disso, ele peca justamente no básico: fazer chamadas.
Direto ao ponto
Nome: Motorola RAZR D3 |
Tela: 4 polegadas |
Quantidade de chips: Dois |
Processador: Dual-core de 1,2 GHz |
Memória RAM: 1 GB |
Armazenamento interno: 4 GB |
Câmera: 8 megapixels (traseira) |
Sistema operacional: Android 4.1 |
Dimensões (LxAxP, em cm): 11,9 x 5,9 x 0,9 |
Preço sugerido: R$ 800 |
Pontos positivos: Fácil de manusear; rápido; conta com excelente câmera frontal |
Pontos negativos: Sinal cai constantemente; quando está carregando, as funções travam |
Entre as primeiras impressões, o que mais chama a atenção no D3 é seu bom preço (R$ 800) diante do hardware que oferece.
A memória RAM de 1 GB proporciona desempenho superior a grande parte dos smartphones concorrentes nessa faixa de preço. Com o D3, é possível abrir várias telas e manipular diversos programas sem se preocupar com perda de velocidade do dispositivo. Nos testes, games diversos rodaram suave no smartphone (os méritos são também do processador dual-core de 1,2 GHz).
A tela conta com 4 polegadas de ampla visualização. Apesar de não estar entre as maiores e com melhor definição do mercado, é possível utilizá-la sem grandes problemas ou apertos. O teclado virtual, em especial, responde muito bem aos comandos. Manipular aplicativos ou usar jogos que requerem precisão são ações que o telefone cumpre bem.
Chamadas
Entre os principais problemas do D3 está a má qualidade das chamadas e quedas frequentes de conexão. Mesmo sabendo que esse tipo de contratempo pode ser relacionado às operadoras, no caso do equipamento da Motorola as conversas foram interrompidas mais do que o normal nos testes do UOL Tecnologia.
Em muitas ocasiões, as chamadas recebidas caíram diretamente na caixa postal, mesmo com o telefone carregado e com o demonstrador da qualidade de sinal no máximo. Outros aparelhos, posicionados no mesmo lugar e utilizando os mesmos chips, recebiam as chamadas sem problemas.
Outro ponto chamou a atenção negativamente durante a avaliação: o D3 se faz de morto enquanto é carregado. O exemplar avaliado pela reportagem simplesmente não respondia a qualquer comando quando conectado ao carregador.
Fotos e filmes
A câmera fotográfica de 8 megapixels do D3 oferece boas e coloridas imagens. Seu ponto negativo, entretanto, é o flash. O dispositivo, testado em ambientes escuros, revelou imagens escuras em meio a um breu quase que completo.
Os vídeos HD, assim como a máquina fotográfica do D3, também garante qualidade no resultado final – as cores aparecem vivas. O smartphone pode ser usado para gravar vídeos caseiros em definição decente, com gráficos bastante coloridos e captura de objetos bem torneados.
Por fim, a câmera frontal (de 1,2 megapixel) foi uma das gratas surpresas do D3. O dispositivo revela ótima qualidade, apresentando até os defeitos mais minuciosos do rosto de quem está na videoconferência.
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