Estudo aponta Android como principal alvo de ameaças, mas Apple supera em vulnerabilidades
Um estudo global divulgado nesta terça-feira (16) pela empresa de segurança Symantec indica que a plataforma Android representa o principal alvo entre os dispositivos móveis. No entanto, o sistema operacional iOS, da Apple, registrou o maior número de vulnerabilidades em 2012.
No ano passado, o número de famílias de malwares para dispositivos móveis cresceu 58% em relação a 2011. Do total dessas pragas, 32% têm como foco o roubo de informações, 15% monitoram a localização dos usuários, 13% enviam conteúdo, 8% reconfiguram o aparelho e 8% instalam adware (sistema de anúncios).
Ameaças de portáteis
Ameaças | Brechas | |
Android | 103 | 13 |
iOS (Apple) | 1 | 387 |
Windows | 1 | 2 |
Das 108 ameaças para portáteis identificadas pela Symantec no ano passado, 103 (95,4%) foram desenvolvidas para o sistema operacional do Google. Na sequência aparecem o sistema Symbian (3), Windows (1) e iOS, da Apple (1).
Esses valores representam "famílias" de ameaças, sem considerar pequenas variações -- feitas geralmente para enganar programas antivírus. Se consideradas diversas versões de uma mesma praga, uma única família pode ter cerca de 4.500 variantes com seu mesmo "DNA". Com base nesse valor, o crescimento em relação a 2011 foi de 58%.
O sistema da Apple, por sua vez, apresenta mais vulnerabilidades que os demais: 387 (93,2%). Android e Blackberry dividem o segundo lugar (13 cada), Windows Mobile apresenta duas brechas de segurança e Nokia e LG, nenhuma (alguns aparelhos da Nokia rodam sistema Windows). Em comparação com 2011, quando foram identificadas 315 vulnerabilidades, o número aumentou 31,7%.
"Apesar de apresentar muitas vulnerabilidades, o ambiente da Apple não é propício para ser explorado [por causa de sua complexidade]. A relação direta de brechas de sistema e sua exploração, presente no universo dos computadores pessoais, não se aplica no ambiente móvel", afirma André Carrareto, estrategista em segurança da Symantec no Brasil. Esse cenário, no entanto, pode mudar.
A preferência do Android na ação de pessoas mal-intencionadas, segundo o executivo, se dá por dois motivos. Primeiro, a popularidade da plataforma (estudo do Gartner citado pela plataforma diz que ela responde por 72% dos dispositivos móveis, contra 14% do iOS). Além disso, diz Carrareto,o Android é um sistema mais flexível, facilitando assim a instalação de malware.
O estudo baseia-se em monitoramento feito em 156 países.
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