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Tim pede desculpas à jornalista da "The Economist" por qualidade do serviço

Helen Joyce, correspondente da "The Economist" para o Brasil, recebeu desculpas da Tim após reclamar dos serviços da companhia em uma matéria para o site da publicação britânica - Reprodução
Helen Joyce, correspondente da "The Economist" para o Brasil, recebeu desculpas da Tim após reclamar dos serviços da companhia em uma matéria para o site da publicação britânica Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

19/04/2013 15h02Atualizada em 19/04/2013 15h13

A correspondente da revista britânica "The Economist" no Brasil, Helen Joyce, recebeu nesta quarta-feira (17) um pedido de desculpas formal da Tim após publicar um artigo na web relatando problemas com a operadora. No artigo publicado no dia 11 de abril, Helen relata a falta de sinal da operadora e problemas referentes a contas – mesmo após deixar de usar os serviços da companhia, ela continuou sendo tarifada.

A Tim, em um comunicado enviado à correspondente da revista e publicado pela própria jornalista, informou que ela não pagará as contas enviadas. Além disso, a operadora reconheceu a existência de um problema que mantinha ativa indevidamente uma linha no nome da jornalista.

 “A empresa já analisou o caso e verificou que – por uma falha sistêmica – a linha da cliente permaneceu ativa em sua base mesmo após o pedido de portabilidade numérica, o que gerou cobranças indevidas. Essas faturas já foram canceladas, assim como a linha da usuária, conforme solicitado. A companhia está em contato com a Sra. Helen para explicar o ocorrido e confirmar a solução de sua demanda”, informa a operadora de telefonia.

O artigo, chamado “Living the Custo Brasil” (Vivendo o Custo Brasil, em tradução livre), aborda a saga de Helen com operadoras de telefonia no Brasil. Na publicação, ela define o “Custo Brasil” como a combinação de altos preços, baixa qualidade e total irritação que tornam difícil a tarefa de fazer negócios no Brasil.

Ela relata que, mesmo em áreas com sinal considerado bom pelo aparelho, as ligações iam direto para a caixa postal e a notificação demorava horas para chegar. Outro problema relatado é sobre a qualidade de internet. Segundo a jornalista, os “e-mails chegavam de forma esporádica”.

A correspondente decidiu mudar para uma operadora concorrente. Porém, a linha dela ainda constava como ativa no sistema da Tim. Durante este tempo, a jornalista recebia contas como se estivesse usando os serviços da companhia. Um assistente da correspondente entrou em contato com a empresa na ocasião e foi informada que ela não pagaria as contas enviadas indevidamente. Porém, não recebeu nenhum tipo de explicação sobre o que, de fato, havia acontecido ou pedido de desculpas.