Com limite de seis segundos, aplicativo Vine quer ser o Twitter dos vídeos
Lançado em janeiro deste ano, o aplicativo Vine quer que as pessoas mostrem a criatividade delas por meio de vídeos de até seis segundos. É praticamente um “Twitter específico para vídeos” pelo fato de ter uma rede social própria e uma limitação de tempo. Como no microblog, os usuários têm achado formas criativas de produzir conteúdo: de simples filmagens em loop (com seguidas repetições de cenas) a sofisticadas produções de stop-motion (técnica de animação na qual as imagens são captadas quadro a quadro).
O programa, disponível gratuitamente na loja de aplicativos da Apple, não é o primeiro do gênero (Cinemagram e Viddy fazem funções semelhantes). No entanto, o Vine foi o único deles listado entre os dez mais baixados na loja americana de aplicativos da Apple e já foi tema de uma premiação de cinema nos Estados Unidos.
Na penúltima semana de abril, o Tribeca Film Festival promoveu a competição #6SecFilms, que premiou os vídeos mais criativos em diversas categorias feitos com o Vine.
Além disso, gravadoras e artistas (como Paul McCartney) têm utilizado a rede social para fazer divulgação de trabalho, trechos de música ou simplesmente interagir com os seguidores.
Funcionamento
O Vine tem uma cara que lembra um pouco o Instagram por ter uma espécie de linha do tempo com os vídeos. O usuário deve “rolar” a tela para poder visualizar os conteúdos dos perfis que segue na rede social.
Vine
Interface de gravação do aplicativo Vine, para iPhone; conforme o usuário toca a tela, o software exibe na parte superior quanto tempo resta para acabar o vídeo
Para começar a gravar, basta clicar no ícone de câmera do aplicativo. A câmera só será acionada conforme o usuário toca a tela do smartphone. É possível fazer tomadas de filmagem diretas (segurando o dedo na tela até acabar os seis segundos) ou fazer vídeos com pequenos cortes (segurando e soltando a tela para criar algum efeito interessante). Depois da gravação, é possível postar na rede social ou, simplesmente, apagar o arquivo.
No fim, o vídeo fica bem parecido com um gif animado, mas com o adicional de também contar com som.
O programa também traz elementos que lembram o Twitter – o Vine foi comprado pela rede de microblog no fim de 2012. É possível colocar hashtags (marcadores para “catalogar” algum vídeo), seguir pessoas, fazer menções e até ver os vídeos mais populares da rede.
Um dos diferenciais dele é o fato de ter uma área chamada Editor’s Picks (Escolhas do editor, em tradução livre). Nela, estão os vídeos que fazem bom uso da ferramenta segundo a equipe do Vine.
Veja abaixo alguns exemplos de vídeos feitos no Vine (para ouvir o som dos vídeos, é necessário colocar o cursor sobre a imagem e tirar o alto-falante do mudo):
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