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Internet na Síria está inacessível, confirmam empresas de tecnologia

Gráfico do Google mostra queda de serviços na Síria na noite de terça-feira (7) - Reprodução
Gráfico do Google mostra queda de serviços na Síria na noite de terça-feira (7) Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

07/05/2013 20h03

Usuários na Síria estão sem conexão com a internet, conforme indicam serviços de monitoramento de tráfego de dados. A conexão caiu na noite desta terça-feira (7), por volta de 21h45 (horário local). A causa da indisponibilidade é desconhecida.

Segundo o “Huffington Post”, essa não é a primeira vez que a internet fica inacessível na Síria. Em novembro do ano passado, a conexão só foi restaurada dois dias depois da queda da conexão.

O Google, por meio do site Transparency Report, mostra que seus serviços estão interrompidos na Síria. Outras empresas que confirmaram a queda da conexão são a Akamai, desenvolvedora de soluções de rede e segurança, e a BGPMon, consultoria de análide de tráfego.

A Umbrela Security Labs afirma que vários incidentes indicam que o acesso à internet foi cortado, tanto para tentativas de conexão da Síria para outros países quanto no sentido contrário. Porém, a companhia diz que não é possível afirmar que o incidente está ligado ao governo sírio ou a falhas de infraestrutura.

Em janeiro de 2011, a internet no Egito foi cortada pelo governo do então presidente Hosni Mubarak. Na época, cresciam protestos contra o governo no país; o corte durou uma semana. Mais tarde, Mubarak renunciaria ao cargo.

Conflito matou 70 mil pessoas

A Rússia e os Estados Unidos concordaram nesta terça-feira em organizar uma conferência internacional ainda neste mês para tentar acabar com o conflito na Síria, que já matou mais de 70 mil pessoas em dois anos. Representantes dos países disseram que ambos os lados da guerra civil devem participar da conferência.

O chanceler russo, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, anunciaram o acordo após uma reunião em Moscou que também contou com a participação do presidente da Rússia, Vladimir Putin, apesar das diferenças dos países sobre o conflito. O objetivo é reviver os esforços para garantir uma solução política negociada que envolva a criação de um governo transitório na Síria.