Foto de comida no Instagram ajuda a identificar casal suspeito de fraude nos EUA
A foto de um bife publicada na rede social Instagram ajudou a polícia da Flórida (EUA) a identificar um casal envolvido com fraude. Os acusados Nathaniel Troy Maye, 44, e Tiwanna Tenise Thomason, 39, compareceram a uma audiência em Fort Lauderdale na sexta-feira (10) e podem pegar até 12 anos de prisão.
O IRS (departamento de impostos dos EUA) tinha poucas pistas sobre um homem que teria, segundo ele mesmo, 700 mil identidades roubadas – esses dados poderiam ser usados em transações fraudulentas para devolução de taxas.
Em 5 de janeiro, durante investigações, um agente disfarçado descobriu que o suspeito chamava Troy e namorava uma mulher conhecida como Thomason.
No dia 7 de janeiro, o agente marcou um encontro com o casal no restaurante Morton’s para comprar os dados ilícitos - a transação foi feita, mas o pendrive continha 50 e não 50 mil identidades roubadas. Analisando os arquivos, as autoridades perceberam que o nome Troy Maye estava ligado aos dados, segundo a publicação local “Sun Sentinel”.
Cuidado: computador, celular e carro deduram dono à polícia
O agente Louis Babino, da unidade de investigação criminal da IRS, fez buscas online e encontrou o perfil @troymaye, que exibia no dia 7 de janeiro a foto de um prato publicada no restaurante Morton’s – mesmo lugar onde foi feita a transação do pendrive. A imagem do perfil de Maye foi mostrada ao agente disfarçado, que confirmou ter comprado os arquivos daquele homem.
Com essas informações, as autoridades prenderam o casal no apartamento de Tiwanna, onde também encontraram dois pendrives com 55 mil identidades obtidas ilegalmente. Ela continua solta até sua sentença ser decretada, em 19 de julho, mas Maye está preso – ele já havia sido condenado anteriormente por fraude.
Atualmente, o perfil de Maye no Instagram está restrito para visualização de pessoas autorizadas – são 179 fotos e 3.581 seguidores. O "Sun Sentinel" não afirma como as autoridades viram as imagens, mas é provável que o perfil estivesse aberto na época das investigações.
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