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Operadoras ainda estão abaixo das metas de acesso à internet móvel, diz Anatel

Do UOL, em São Paulo

17/05/2013 12h38

Dados da segunda avaliação trimestral das operadoras Claro, Oi, Tim e Vivo divulgados nesta sexta-feira (17) pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) mostram que o acesso à rede de dados (internet móvel 2G e 3G) continua aquém da meta estabelecida pela agência. A média geral das operadoras ficou três pontos percentuais abaixo do requerido nesse quesito. Os dados são relativos ao período de novembro de 2012 a janeiro de 2013. 

Indicadores de desempenho da rede

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    Dados da segunda avaliação trimestral das operadoras feita pela Anatel mostram desempenho no acesso à rede de voz abaixo do estabelecido pela agência

De acordo com a segunda avaliação trimestral do Plano Nacional de Ação de Melhoria da Prestação do Serviço Móvel Pessoal, caiu o número de reclamações sobre falhas no atendimento em call centers das operadoras. 

Durante o período de avaliação, a Tim foi a única operadora a apresentar queda no número de reclamações de usuários, enquanto Claro, Oi e Vivo tiveram aumento entre os meses de dezembro e janeiro. A Tim, no entanto, continua sendo a operadora com maior número de queixas.

Evolução das Reclamações de Usuários das Operadoras

  • Reprodução

    Tim teve queda no número de reclamações, mas ainda lidera em número total de queixas

Quanto à queda de chamadas, queda de conexões e acesso à rede de voz, as operadoras ficaram próximas às metas estipuladas pela Anatel. Em alguns municípios, porém, a agência destacou que alguns indicadores requerem mais atenção porque “apresentaram desvios em relação à meta.”

Os dados relativos ao terceiro período de avaliação (fevereiro de 2013 a abril de 2013) estão sendo coletados e serão divulgados após consolidação pela Superintendência de Controle de Obrigações da Anatel.  

As prestadoras de telefonia móvel apresentaram o pior desempenho por Unidade da Federação entre 23 de julho e 2 de agosto de 2012, segundo avaliação da Anatel, e foram proibidas de comercializar e habilitar o serviço para novos usuários durante 11 dias no ano passado.