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Pílula e tatuagem eletrônica podem substituir senhas em breve, diz especialista

A pílula, chamada Proteus Digital Health, tem um pequeno chip. Quando é ingerida, passa a ser ativada com a acidez do estômago - Reprodução/All Things Digital
A pílula, chamada Proteus Digital Health, tem um pequeno chip. Quando é ingerida, passa a ser ativada com a acidez do estômago Imagem: Reprodução/All Things Digital

Do UOL, em São Paulo

03/06/2013 16h40

Regina Dugan faz parte do time de tecnologias avançadas da Motorola e, em uma conferência na última sexta-feira (31) do site “All Things Digital”, do “Wall Street Journal”, mostrou novidades que poderão em breve substituir a memorização de senhas: pílulas e tatuagens eletrônicas.

Em conjunto com a MC10, que trabalha com circuitos maleáveis, a Motorola passou a desenvolver essas tecnologias que vão substituir as senhas digitais. Segundo a especialista, é necessário desenvolver soluções que consertem “a incompatibilidade mecânica entre os seres humanos e eletrônicos”.

Isso significaria, diz ela, tornar as ferramentas de autenticação por senhas digitais mais humanas.“Os eletrônicos são quadradões e duros, enquanto os humanos são curvilíneos e macios.''

A pílula, chamada Proteus Digital Health, tem um pequeno chip. Quando é ingerida, passa a ser ativada com a acidez do estômago. A energia obtida é suficiente para emitir um sinal, diz Regina, semelhante ao de um eletrocardiograma, transformando o próprio corpo humano em uma espécie de token – dispositivo eletrônico de senhas. Dessa forma, ao tocar no smartphone, tablet, portas, carros e computadores, a pessoa já está “autenticada” no sistema e tem acesso liberado para usar esses dispositivos.

Já a tatuagem eletrônica tem funcionamento mais simples e funciona como um adesivo removível. A tecnologia permite que antenas e sensores possam ser ligados direto ao corpo humano, funcionando como uma espécie de “código de barras” embutido no indivíduo.