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Governo dos EUA pressiona empresas de tecnologia para coibirem roubo de celulares

Procurador afirma que 1,6 milhão de pessoas tiveram seus smartphones roubados em 2012 nos EUA  - Think Stock
Procurador afirma que 1,6 milhão de pessoas tiveram seus smartphones roubados em 2012 nos EUA Imagem: Think Stock

Do UOL, em São Paulo

05/06/2013 11h20

Eric Schneiderman, procurador-geral de Nova York, vai se reunir com quatro grandes empresas de tecnologia para tratar do roubo de telefones celulares. Segundo o “Huffington Post”, o encontro será na semana que vem, e Schneiderman pressionará as companhias que vêm falhando em prevenir esse tipo de crime – os celulares ainda não têm, por exemplo, dispositivos antirroubo eficazes.

Devem participar do encontro Apple, Google, Samsung, Microsoft e também o procurador George Gascon, de San Francisco. Schneiderman quer saber das empresas por que ainda não criaram mecanismos de inutilizar completamente um telefone celular depois do furto.

“O roubo de eletrônicos portáteis é o crime que mais cresce nas ruas, e esses incidentes estão se tornando violentos”, disse o procurador-geral de Nova York. “É hora de os fabricantes serem tão inovadores na solução de um problema quanto são ao desenvolver aparelhos que transformaram a forma como vivemos.”

Schneiderman já questionou, em uma carta enviada a essas mesmas companhias, se elas lucram com o fato de os consumidores comprarem outros aparelhos para substituir os eletrônicos roubados. Procuradas pelo “Huffington Post”, as empresas não comentaram o caso.

Das quatro, Microsoft e Google têm o foco voltado aos sistemas operacionais dos smartphones (apesar de o Google também produzir o modelo Nexus em parceria com a LG).  A Samsung é uma fabricante, enquanto a Apple produz o hardware e também o software de seus iPhones.

O procurador de San Francisco afirmou ao site que 1,6 milhão de pessoas tiveram seus smartphones roubados em 2012 nos Estados Unidos . Citando dados da FCC (comissão federal de comunicação, na sigla em inglês), ele disse ainda que 40% dos roubos em grandes cidades envolvem telefones celulares.