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Potente e robusto, sistema de som X Boom tem 'mini' só no nome

Divulgação
Imagem: Divulgação

Sérgio Vinícius

Do UOL, em São Paulo

11/06/2013 06h00

Se a LG fosse oriunda de Itu, e não sul-coreana, até faria sentido chamar de minisystem um conjunto de som de 2.000 W de potência e 80 quilos. Como não é esse o caso, o X Boom (CM9730) foi rotulado da forma errada, pois poderia facilmente ser chamado de macrosystem com suas duas caixas enormes (e preço sugerido de R$ 3.000).

Direto ao ponto

Nome: LG Mini System X Boom
Potência: 2.000 W RMS
Compatibilidade: CD, pendrive (via USB)
Conexões: USB, Bluetooth, entrada auxiliar
Peso total: cerca de 80 quilos
Controle de som (LxAxP, em cm): 54 x 31 x 42
Alto-falantes (LxAxP, em cm): 52 x 72 x 50 cada
Preço sugerido: R$ 3.000
Pontos positivos: Excelente qualidade de som; alta potência
Pontos negativos: Bastante grande para uso doméstico; preço alto

Mas se o equipamento voltado a usuários domésticos não tem nada de portátil (ou de mini), em todo o resto ele condiz com o que promete a LG.

Pode, sim, animar festas em diferentes ambientes. Nos testes realizados pelo UOL Tecnologia, o X Boom tomou conta de um ambiente de mais de 100 metros quadrados sem pestanejar e sem chegar perto do volume máximo.

Em ambientes fechados com 800 metros quadrados e festas com 1.600 pessoas, o sistema de som dá, sobra e ainda incomoda o vizinho. Ele pode ainda ser usado – sem fazer feio -- em locais abertos e amplos, como festas ao ar livre.

Comandos

Apesar dessa robustez, trata-se de um equipamento de fato voltado ao usuário final, muito fácil de operar. Bastante intuitivo, ele conta com uma espécie de controle central no meio, que permite avançar ou retroceder faixas, além de alterar o volume.

Há ainda, na parte frontal, dois grandes botões de discos que servem para controlar as músicas e adicionar efeitos. A LG tem em mente que boa parte dos consumidores a qual se destina o X Boom quer atacar de DJ em suas festas e gosta mesmo de música eletrônica – por isso, o equipamento tem controles que reproduzem efeitos de scratch, de mescla de faixas, entre outros itens.

Um botão chamado Jog Dial, por exemplo, permite customizar as músicas com três tipos de vozes e dois scratches. A função Juke Box determina a ordem de reprodução e escolhe as músicas que tocarão diretamente do pendrive ou CD.

O último ponto que se destaca em seu design é a iluminação interna das caixas de som. Ela reflete luzes vermelhas pelo ambiente. Até mesmo esse tipo de recurso pode ser ajustado e operado pelo DJ ou pelo feliz proprietário do aparelho. E trata-se de algo tão legal quanto os recursos de scratch e quetais: para quem opera, é uma diversão só. Para quem está dentro da pista, pode desagradar.

Qual é a música?

Além dos bate-estacas eletrônicos, nos testes do UOL Tecnologia ouviu-se uma diversidade de estilos e canções, de Bixiga 70 a John Mayer, passando por cantoras não identificadas, mas que lembravam, e muito, a Sandy em ação e música erudita.

Tudo foi reproduzido de forma perfeita, até mesmo em volumes mais baixos. O áudio do X Boom é de bastante qualidade, como seus R$ 3.000 de preço sugerido podem dar a entender.

Outro ponto curioso de tropicalização do X Boom é que ele conta com possibilidade ajustes – por meio de botões – de acordo com o estilo de música que está tocando. No Brasil, ganhou as opções samba, forró, funk e sertanejo.