Juliana Paes lidera ranking de famosos mais perigosos da web pela 2ª vez

A empresa de segurança McAfee divulgou nesta terça-feira (17) o ranking das celebridades brasileiras “mais perigosas da internet”. Ou seja, os nomes mais utilizados por cibercriminosos para atrair a atenção dos usuários e aplicar golpes. Neste ano, o nome da atriz Juliana Paes foi, novamente, o mais utilizado como isca por golpistas. No ano passado, ela liderou a lista apresentada pela companhia de antivírus.

Juliana lidera o levantamento deste ano com 12,2% de chances de uma pessoa ser direcionada a uma aplicação ou site mal-intencionado ao clicar no nome da atriz em uma busca.

De acordo com a pesquisa, os cibercriminosos aproveitam o interesse das pessoas em premiações, filmes, programas de TV e tendências culturais ditadas por celebridades. Os riscos aumentam quando os nomes dos famosos são buscados com os termos “free app download” (download grátis de aplicativo) ou “nude pictures” (fotos nuas).

Após a atriz Juliana Paes, o ranking traz a atriz Claudia Abreu (11%), a modelo brasileira Adriana Lima (9,9%), o jogador de vôlei Giba (8,6%), o jogador de futebol Neymar (7%), a modelo Alessandra Ambrósio (6,8%), o ex-jogador Ronaldo (6%),  o empresário Eike Batista (5,6%), o comediante Fábio Porchat (5,4%) e a modelo Gisele Bündchen (4,5%).

Ranking nos Estados Unidos

Nos Estados Unidos, como no Brasil, houve também uma tendência do ranking de ter mais mulheres que homens. No entanto, lá apenas um ficou no top 10, o ator Jon Hamm, da Série "Mad Men", em oitavo lugar com 10% de chances de acessar um site malicioso na busca.

O ranking nos EUA é encabeçado pela atriz Lily Collins com 14,5%. Depois vem a cantora canadense Avril Lavigne (12,7%), a comediante americana Kathy Griffin (10,6%), a atriz Zoe Saldana (10,5%), a cantora Katy Perry (10,4%¨), a cantora Britney Spears (10,1%), a modelo brasileira Adriana Lima (9,9%) e, por fim, a atriz Emma Roberts (9,8%).

Como evitar de clicar em links maliciosos

Para evitar a contaminação, a McAfee aconselha que os internautas:

• Evitem baixar conteúdos suspeitos. Uma alternativa é assistir a vídeos diretamente pela internet ou baixar conteúdos oficiais diretamente de sites de emissoras ou dos próprios famosos.
   
• Fiquem espertos com anúncios de downloads gratuitos. Segundo a pesquisa, a expressão é uma das mais utilizadas como chamariz por cibercriminosos.
   
• Não façam login ou forneçam informações a sites suspeitos. Ao receber alguma mensagem (texto ou e-mail) que pede dados pessoais (como cartão de crédito, login do Facebook ou endereço) para acessar alguma informação com exclusividade, não ceda suas informações. Esse tipo de requisição, geralmente, é usada em golpes de roubo de identidade.