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TV Sony de 65 polegadas tem ultradefinição e preço de carro 0 km

Divulgação
Imagem: Divulgação

Sérgio Vinícius

Do UOL, em São Paulo

26/09/2013 07h00

Com R$ 23 mil, é possível comprar um carro 0 km ou três aparelhos de TV Full HD de 65 polegadas. Com esse valor, você também pode adquirir a TV Sony XBR-65X905A com 65 polegadas, suporte a 3D e definição ultra HD (tecnologia também chamada de 4k). O aparelho está à venda no Brasil.

Direto ao ponto

Nome:TV Sony XBR-65X905A
Display: LED de 65 polegadas
Resolução: 4K (3.840 x 2.160 pixels)
Ângulo de Visão: 178°
Suporte a 3D: Sim
Entradas: Porta USB (3), RF (2), vídeo composto/componente (1 traseira, 1 lateral híbrido), áudio analógico (2), HDMI (4)
Saídas: Áudio/fone de ouvido (1, híbrido), áudio digital (1), ethernet (1)
Dimensões (L x A x P, em cm): 168,2 x 87,5 x 10
Peso: 45 quilos
Preço sugerido: R$ 23 mil
Pontos positivos: Excelente definição; fácil de usar
Pontos negativos: Demora a realizar downloads de programas ou para se conectar à web

Para que você tenha ideia do “poder” da ultradefinição, aparelhos de 4K têm 3.840 pixels x 2.160 pixels, enquanto uma TV Full HD tem “apenas” 1.920 pixels x 1.080 pixels. Os pixels podem ser considerados como pontos e, quanto maior a quantidade deles, mais bem definido é o que aparece na tela.

Embora ainda não haja muito conteúdo disponível em ultradefinição, o pouco que se vê é de cair o queixo. A sensação de realidade e de imersão é bem superior à de diversas produções em 3D (e ainda evita o uso dos chatos óculos). Hoje, a maior parte dos vídeos 4k ainda é feita para mostrar detalhes, cores, definições (há alguns trailers de filmes de ação também). Até mesmo o áudio ajuda a reforçar sensação de imersão.

Voltando à TV da Sony (aquela com preço de Fiat Uno zero), as imagens são muito bem delineadas e as cores, muito, muito vivas. Em especial os tons brilhantes, como prateado ou dourado, ou os quentes, como amarelo, laranja e vermelho.

Depois de uma sessão de vídeo com imagens de Myanmar, por exemplo, tem-se a impressão de que a vida real conta com menos cores e menos formas. Com essa telona ultra-HD, você pode se sentir passeando pelo país, enquanto está esparramado na sala. A sensação de estar fora do próprio corpo, ou em algum filme do David Lynch (ou em ambos), é frequente. 

E de resto?
No geral, é uma TV muito boa. Além da excelente qualidade de imagem, o sistema de áudio agrada muito – alto, com reforço nos graves.

Há forte integração com internet, embora a conexão apresente lentidão maior do que em outros gadgets. Vídeos e filmes que carregam instantaneamente em computadores e smartphones demoram a engrenar no televisor, por exemplo.

Por vezes, aplicativos também são um tanto lentos para abrir, quando acionados pela primeira vez.

Ainda assim, ganham destaque os aplicativos nativos de YouTube, Skype, Facebook e Crackle. Há também um botão Netflix disponível no controle remoto. O navegador da TV permite visitas a páginas web em geral, embora nunca seja uma experiência muito gratificante navegar usando o controle da TV.

O suporte à tecnologia 3D é tão competente quanto poderia ser (em resumo: ainda bastante desnecessário).

Estrutura
Parruda e fisicamente pesada, ela é fácil de ser montada: para prendê-la sobre seu suporte, duas pessoas resolvem a questão em menos de dois minutos, encaixando uma peça e girando quatro parafusos.

Caso deseje fixá-la na parede, entretanto, será necessária muita mão de obra e provavelmente uma estrutura reforçada, já que ela tem mais de 1,6 metro de tela (na diagonal) e pesa pouco mais do que um pastor alemão adulto, com 45 quilos.

Do ponto de vista de design, a moldura poderia ser um pouco mais fina.

O preço, mais uma vez, também pode ser encarado como ponto negativo. Isso porque, nos Estados Unidos, por exemplo, TVs de 4k (de 50 polegadas) já começam a aparecer nas prateleiras por menos de US$ 1.000 (cerca de R$ 2.500).