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Smartphones respondem por 58% dos celulares vendidos no Brasil

Smartphones já respondem por quase seis a cada dez telefones celulares comercializados no Brasil - ThinkStock
Smartphones já respondem por quase seis a cada dez telefones celulares comercializados no Brasil Imagem: ThinkStock

Do UOL, em São Paulo

28/11/2013 16h40

As vendas de smartphones no Brasil cresceram 147% entre os terceiros trimestres de 2012 e 2013, chegando a 10,4 milhões de unidades. Com isso, os aparelhos inteligentes responderam por 58,1% dos 17,9 milhões de telefones celulares comercializados de julho a setembro de 2013. No mesmo período de 2012, a porcentagem ficou em 52,4%.

Segundo a consultoria IDC, que divulgou os dados nesta quinta-feira (28), trata-se de um recorde no aumento de vendas do setor. A empresa diz ainda que 90% desses smartphones comercializados rodavam sistema operacional Android.

Os celulares simples, chamados feature phones, vão na contramão: apresentaram queda de 33% no período de um ano. Com isso, somaram 7,5 milhões de unidades comercializadas de julho a setembro de 2013.

Dispositivo2º tri de 20122° tri de 20133º tri de 2013Crescimento trimestralCrescimento anual
Feature phone11,1 milhões7,8 milhões7,5 milhões- 5%- 33%
Smartphone4,2 milhões8,7 milhões10,4 milhões19%147%
Total15,3 milhões16,6 milhões17,9 milhões8%17%

Se considerado o mercado mundial, foram vendidos no terceiro trimestre 468 milhões de unidades (aumento de 39% em relação ao ano anterior).

O aumento das vendas dos smartphones no Brasil está associado à redução de preços médios, ao fato de grandes fabricantes priorizarem esses aparelhos em seus portfólios e à chegada de novas marcas ao setor. “Esta situação permitirá que a nova classe C brasileira entre de vez neste mercado, o que poderá impulsionar mais as vendas dos celulares inteligentes”, diz Leonardo Munin, analista de mercado da IDC Brasil.

A consultoria afirma que os modelos com preços maiores também apresentaram crescimento. “Quem tem um celular básico está migrando para um smartphone de entrada e quem já tem esses dispositivo está comprando um smartphone mais robusto ", explica Munin.