Coreia do Sul investe em internet 5G que promete baixar filme em um segundo
A Coreia do Sul anunciou nesta quarta-feira (22) um plano para implantar internet 5G no país, que promete navegar com velocidade 100 vezes maior que redes 4G. O Ministério das Ciências, responsável pelo projeto, disse que vai investir US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 3,5 bilhões) para construir redes que permitam baixar um filme em um segundo. As informações são da agência de notícias “AFP”.
Os serviços de banda larga 5G permitem downloads com velocidade a partir de 1 Gbps (Gigabit por segundo), segundo testes da Samsung. Enquanto isso, redes 4G podem alcançar 100 Mbps (Megabits por segundo). Isso faz, por exemplo, que um arquivo de 800 Megabytes -- o tamanho de um filme em alta definição -- seja baixado em um segundo numa rede 5G. Em uma rede 4G levaria 40 segundos, segundo informações do Ministério das Ciências da Coreia.
“Ajudamos no crescimento de serviços 2G na década de 90, de 3G na década de 2000 e 4G nos últimos anos. Agora é tempo de tomarmos uma ação proativa para desenvolver o 5G”, informou o ministério em um comunicado enviado à imprensa.
Segundo o cronograma do governo, as primeiras redes 5G devem começar a operar em caráter experimental em 2017. O uso comercial da tecnologia deve ocorrer em dezembro de 2020.
O projeto tem como prioridade a disponibilização de determinados serviços que funcionarão com essa banda larga ultrarrápida, como transmissão de sinal 4k (com resolução quatro vezes maior que de uma TV de alta definição), de hologramas e serviços de redes sociais de ponta. Outra utilidade é a disponibilização de banda larga em trens-bala com velocidade superior a 500 km/h.
O governo ainda conta com o apoio de operadoras de telecomunicações do país, como a SK Telecom e a Korea Telecom, e fabricantes de dispositivos móveis, como a Samsung e a LG.
A iniciativa da Coreia do Sul também tem como objetivo promover a área de infraestrutura de telecomunicações do país. Apesar de empresas como LG e Samsung terem participação considerável de mercado de dispositivos móveis, o país quer exportar mais aparelhos de infraestrutura.
Segundo o ministério, as empresas do país representam 4,4% deste mercado. Enquanto isso, apenas a chinesa Huawei em 2012 teve participação de 26% neste ramo.
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