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Smartphone One Touch Idol tem dois chips e agrada com bons recursos

O smartphone Idol veio com mais de 60 aplicativos instalados - o que pode ser um exagero - Divulgação
O smartphone Idol veio com mais de 60 aplicativos instalados - o que pode ser um exagero Imagem: Divulgação

Bianca Bellucci e Sérgio Vinícius

Do UOL, em São Paulo

28/01/2014 06h00

À primeira vista, o Alcatel One Touch Idol chama a atenção pela design elegante e pouca espessura (com 7,9 mm, é um dos mais finos do mercado). Mas em poucos minutos de uso, o foco muda: ele se mostra cheio de bons recursos e tem câmera de qualidade com 8 megapixels. Pelo tanto que oferece – e isso inclui dois chips --, seu preço também acaba sendo uma vantagem: R$ 900.

Nome: Alcatel One Touch Idol
Dimensões: 6,75 x 13,3 x 0,79 cm; 110 gramas
Tamanho da tela: 4,7 polegadas
Sistema operacional: Android 4.1 (Jelly Bean)
Processador: Dual-core (dois núcleos) de 1Ghz
Armazenamento: 4 GB
Câmera: 2 e 8 megapixels
Número de chips: 2
Preço sugerido: R$ 900
Pontos positivos: Tela com boa resposta, qualidade das ligações, ótima câmera digital, bons recursos de áudio.
Pontos negativos: Excesso de aplicativos e de widgets, difícil inserir e retirar os chips

O Idol é realmente um belo aparelho. Em sua área inferior estão os botões de voltar, home e das abas abertas. A área dorsal do telefone também agrada, além de ser bastante didática. No Idol avaliado pelo UOL Tecnologia, havia diversas informações a respeito do equipamento escritas, como capacidade da câmera, nome do celular, marca, dados de fabricação, ícone de descarte de bateria.

Ao mexer no telefone, percebe-se que, por vezes, ele pode parecer exagerado. O Idol avaliado veio com mais de 60 aplicativos instalados. A maioria, sem utilidade ou com características parecidas. Por exemplo: ele é vendido com três programinhas para rodar músicas, quatro para backup, dois para gravação de voz, três para procurar jogos e quatro para assistir a vídeos (incluindo na conta o app do YouTube).

As possibilidades de widgets também são hiperbólicas. O Idol oferece tantas opções para criar atalhos na interface que o usuário pode acabar perdido em relação ao que deve utilizar. Além disso, há novamente diversos recursos repetidos, que podem mais poluir a tela do que facilitar acessos.

Depois de alguma limpeza básica em sua interface, finalmente o usuário perceberá que está diante de um smartphone muito bom, com funções realmente interessantes. Exceção aos recursos convencionais de touch – de qualidade, aliás -, a tela é bloqueada quando o usuário coloca mão aberta sobre ela. Para desbloqueá-la, é preciso deslizar o dedo para cima e depois para baixo sem desgrudá-lo da superfície. Tratam-se de funções simples e práticas de serem realizadas.

Com relação às ligações, o celular cumpre bem o que promete. Durante os testes realizados pelo UOL Tecnologia, foi possível ouvir a pessoa do outro lado da linha sem nenhuma complicação.

O ponto negativo na experiência telefônica propriamente dita é incluir os chips no Idol. O manual do aparelho diz que o usuário deve abrir a extremidade e depois empurrar o chip com um clipe de papel. Isso mesmo, um clipe: ele não é vendido com um acessório específico para essa função. O curioso é que o espaço reservado a esses cartõezinhos é tão fino que, realmente, é impossível inseri-lo sem a “ferramenta” indicada pela Alcatel.

Recursos Multimídia

A câmera principal (e dorsal) do Idol é ótima. Seus 8 megapixels registram imagens coloridas e sem a mínima presença de pontinhos. O usuário pode fotografar tocando o respectivo botão na tela ou apertar as teclas de volume, na lateral do Idol. Outro recurso interessante são as fotografias consecutivas. Ao segurar o botão por cinco segundos, é possível tirar cerca de dez fotos.

A câmera frontal, de 2 megapixels, reproduz imagens e faz vídeos de forma cumpridora, boas o bastante para serem exibidas em redes sociais.

Os recursos de vídeo do Idol agradam, mas menos que as fotos. O videoclipe Who You Love, de John Mayer e Katy Perry, exibiu as imagens em HD quase que com perfeição. No final do vídeo, durante o último minuto da música, a chuva de papel colorido e glitter fizeram com que a exibição apresentasse vários quadradinhos (imagens pixelados).

O áudio não decepcionou em momento algum. Com ou sem fone de ouvido, no mínimo ou máximo, a faixa foi executada com clareza e sem a presença de chiados ou falhas.