YouTube: verticalização ajuda canais a crescerem, mas não é "regra mágica"
Com mais de um bilhão de usuários no mundo, o YouTube está na mira de quem busca faturar alto com publicidade em canais próprios. Mas conquistar um público cativo no serviço do Google exige muito mais do que um conteúdo interessante e bem produzido. “É preciso entender que o canal é um negócio e não vai ganhar um milhão de visualizações da noite para o dia”, alertou Federico Goldenberg, gerente de parcerias estratégicas do YouTube.
O executivo esteve na Campus Party nesta quinta-feira (30) para falar de boas práticas que podem ajudar canais a crescerem no YouTube.
"Nunca foi tão bom para produtores independentes criar conteúdo quanto é hoje, com a possibilidade de ter um canal próprio sem ter de correr atrás de visibilidade na televisão, por exemplo”, avaliou.
A tendência de verticalização – com a multiplicação de “networks” (comunidades de canais dentro de um mesmo tema) – foi citada por Goldenberg como uma estratégia válida para quem busca aumentar a visibilidade na plataforma. Entre os exemplos está o Tastemade, com mais de 100 canais de gastronomia, e o Stylehaul, com cerca de 3.500 canais sobre moda e beleza.
“Mas não é uma regra. O dono do canal não vai necessariamente ganhar mais com publicidade ao entrar em uma network, pode até ganhar menos porque uma parte fica de comissão [para a network]. A compensação é outra, como menos gasto com infraestrutura ou facilidades com serviços que a network oferece”, comentou.
Outra vantagem das comunidades, segundo o executivo, é a ajuda mútua dos canais para o conteúdo publicado subir no ranking de busca: uns curtem o vídeo dos outros, aumentando sua visibilidade.
Fora isso, comentou Goldenberg, a receita básica não muda muito. O responsável por um canal deve tentar criar uma conexão entre o conteúdo e os fãs, algo ajudado pela rotina de upload de vídeos em dias e horários fixos e também por vídeos bem acabados, com vinheta, por exemplo. “O YouTube está ficando cada vez maior, se destacar vai ficar cada vez mais difícil.”
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